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Demora de Kiko ir ao PSDB liga alerta
Por Raphael Rocha
12/10/2019 | 06:56
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Em julho, o governador João Doria (PSDB) oficializou, publicamente, convite para que o prefeito de Ribeirão Pires, Adler Kiko Teixeira (PSB), volte ao tucanato. A declaração tornou pública uma discussão que, há meses, se arrastava nos bastidores. Mas a classe política de Ribeirão vê com estranheza a demora no movimento de Kiko ir, de fato, para o PSDB. Passados três meses da agenda de Doria na cidade, o único movimento feito pelo prefeito foi alocar sua mulher, Flávia Dotto, como presidente do PSDB ribeirão-pirense. Dentro do governo, há quem desconfie que Kiko pode permanecer no PSB como uma estratégia caso não consiga aval jurídico para concorrer à reeleição. Ficaria sob controle de dois partidos importantes e reduzindo o raio de atuação da oposição.  

Ofício

 A vice-prefeita de Mauá, Alaíde Damo (MDB), deu início às ações para construir sua candidatura à Prefeitura, no ano que vem. Ontem, esteve no Paço, protocolando ofício com ações feitas no período em que ficou à frente do governo – por causa das prisões e impeachment de Atila Jacomussi (PSB). “Já se passou um mês desde a volta de Atila Jacomussi à Prefeitura de Mauá e ainda não recebemos nenhum contato da atual gestão para aprimorar o processo de transição, como havia sido declarado”, comentou a emedebista. “Acredito que conseguimos manter mais transparência com a população e evitamos a falta com a verdade que tanto vimos no último mês, além de, é claro, oferecer subsídio para que seja dada a continuidade aos projetos iniciados. Afinal, a cidade não pode mais ficar parada como estava quando a assumimos.”

Visita

 Ex-vereador de São Caetano, Hamilton Lacerda esteve na Câmara na sessão de terça-feira, o que suscitou comentários de estranheza no Legislativo. Lacerda foi candidato a prefeito de São Caetano em 2004 e, à época, conquistando melhor desempenho de um prefeiturável petista na cidade. Depois disso, foi acusado – absolvido depois – no escândalo dos aloprados e ficou no ostracismo da política local.

Derrota

 Repercutiu mal até mesmo no grupo de oposição ao prefeito de São Caetano, José Auricchio Júnior (PSDB), a derrota de Neide Conrado na eleição do conselho tutelar da cidade. Neide contava com apoio declarado do vereador César Oliva (PL), que tenta alçar voos maiores na política de São Caetano – como vice ou como puxador de votos em candidaturas rivais do governo.

Perto e longe

 Nem bem se aproximaram, o MDB de Santo André e o ex-secretário Ailton Lima (PSB) já se afastaram e devem caminhar em raias opostas na eleição majoritária do ano que vem. Os emedebistas, liderados na cidade pelo empresário Wagner Grillo, falam agora de ter nome próprio na corrida eleitoral – a aposta é uma figura do meio empresarial do município. Mas não fecharam portas para composição com outros partidos, entre eles o PDT. O distanciamento entre as partes aconteceu por discordância sobre o encaminhamento da campanha de Ailton.

Apoio 

 O prefeito de São Bernardo, Orlando Morando (PSDB), recebeu em seu gabinete o presidente nacional do Avante, Luis Tibé, e o mandatário estadual da sigla, Josué Tavares, que acertaram apoio ao projeto do tucano para 2020. A sigla tem um vereador na Câmara: Roberto Palhinha.




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