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Sem pesquisa conclusiva, Anvisa rechaça uso de 3ª dose da vacina
Daniel Tossato
23/07/2021 | 05:05
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A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) afirmou ontem que ainda não há evidências suficientes para recomendação do uso de terceira dose como reforço às duas frações já tomadas contra a Covid-19 da Coronavac, Astrazeneca ou a Pfizer.

A discussão e os estudos sobre terceira dose começaram após o surgimento e circulação de variantes do novo coronavírus. Em seu informe, a Anvisa diz que não se sabe por quanto tempo a proteção dada pelas duas doses (ou dose única no caso da Janssen) durará e se haverá necessidade de doses de reforço com intervalos.

A Anvisa lembrou que há discussão dentro da comunidade internacional de autoridades de saúde, que pondera o fato de se pensar em uma terceira dose quando a maioria do mundo está longe de imunizar o total da população com mais de 18 anos. “Especialistas e instituições como a OMS (Organização Mundial da Saúde) dizem que os formuladores de políticas públicas de saúde precisam olhar para o cenário mais amplo quando estão considerando a possibilidade de oferecer doses de reforço, incluindo o fato de que muitas pessoas vulneráveis e profissionais de saúde podem não ter recebido sequer a primeira dose de uma vacina contra a Covid”, explica a agência.

O órgão informou que avaliará se e quando uma terceira dose será necessária. A agência acrescentou que acompanha os estudos sobre o surgimento de novas variantes e impactos nas vacinas.

“Até o momento, todas as vacinas autorizadas no País mantêm proteção contra doença grave e morte, conforme os dados publicados. Ainda não há dados ou estudos conclusivos que indiquem a necessidade de uma dose de reforço das vacinas autorizadas”, diz a nota da autoridade sanitária.
Até agora já foram aprovados três estudos clínicos sobre a necessidade e conveniência da aplicação de terceira dose, um da Pfizer/Biontech e dois da Astrazeneca.  




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