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Sto.André fecha contrato para concluir Cassaquera

Terceirizada teve vínculo homologado pelo valor de R$ 35 milhões, pelo período de 18 meses

Fábio Martins
Do Diário do Grande ABC
20/05/2020 | 00:06
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Denis Maciel/DGABC


O governo do prefeito de Santo André, Paulo Serra (PSDB), homologou contrato com empresa especializada de engenharia para execução das intervenções do Complexo Cassaquera, o que envolve implantação da continuidade do sistema viário e a canalização do córrego de mesmo nome. A administração tucana sacramentou vínculo junto à empresa Paulista Obras e Pavimentação Ltda, no valor total de R$ 34,96 milhões, com vigência de 18 meses para finalização do pacote. A formalização do termo assinado foi publicada na edição de ontem do Diário Oficial do município.

Encaminhada pelo Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André), a licitação se deu por concorrência internacional, na qual, contudo, apenas companhias brasileiras participaram do processo. O projeto, até hoje inacabado, integra a operação em trâmite na CAF (Corporação Andina de Fomento), banco de desenvolvimento da América Latina – no total, o empréstimo envolve US$ 50 milhões (equivalentes a R$ 287,7 milhões na última cotação), o que abrange, entre outros itens, a construção do piscinão sob o Parque da Juventude Ana Brandão, próximo à Vila América.

A contrapartida da Prefeitura será de US$ 12,5 milhões, o equivalente a R$ 71,9 milhões. O aporte da CAF deve ser investido em um período de cinco anos e o Paço terá 30 anos para quitação do financiamento. Paulo Serra assinou o empréstimo no último dia de 2019. O montante será utilizado para finalizar ligação entre as avenidas Giovanni Batista Pirelli e Professor Luiz Ignácio de Anhaia Mello, atualmente incompleta, com a Avenida Valentim Magalhães, facilitando o acesso ao Trecho Sul do Rodoanel, além de reurbanizar o entorno do córrego, no Centreville.

O complexo integra plano desde 1996. Metade do projeto foi inaugurada em 2008, último ano da gestão João Avamileno (então PT, hoje Solidariedade). A previsão era que as obras tivessem começo no primeiro trimestre deste ano e ficassem prontas no segundo semestre de 2021. A pandemia do coronavírus já impactou no cronograma preestabelecido. Apesar do alongamento do prazo inicial, possivelmente para junho, o período de intervenções está mantido em seis meses.

A estimativa do Semasa é que em 15 dias seja assinado o contrato e se dê o início às intervenções – vão começar pelos serviços de movimentação de terra, preparação e escoramentos, para as intervenções no canal e, posteriormente, execução do sistema viário. “As obras de construção civil estão liberadas mesmo durante a pandemia e vamos nos certificar de que todos os cuidados preventivos serão tomados. Entendemos que não deve haver prejuízo aos trabalhos, neste sentido”, pontuou a autarquia.  




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