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Ídolo aos 16
Por Caroline Ropero
Do Diário do Grande ABC
24/07/2011 | 07:00
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O gaúcho Henrique Lemes, 16 anos, ganhou contrato com produtora e carro após derrotar mais de 40 mil inscritos no programa Ídolos 2011, da Record. Estudante do segundo ano do Ensino Médio, pretende mudar para São Paulo durante a gravação do CD. Queridinho do público, Henrique encanta por onde passa e já fazia sucesso antes de cantar. Algumas meninas que iam à padaria de seu pai, onde trabalha, queriam levá-lo com o pãozinho.

Já o preferido dos jurados, Higor Rocha, 16, segundo colocado na disputa, estuda algumas propostas enquanto pretende fazer shows.

 

D+: O que vai fazer agora? Continuará com sertanejo?

Henrique: Quero gravar um CD com músicas que façam sucesso e fazer shows pelo Brasil. Nada de mudar o estilo que sempre gostei e me dou bem. Vou fazer uma coisa romântica com um pouco de sertanejo universitário.

 

Como era a vida antes do Ídolos?

Estudava à noite e trabalhava na padaria do meu pai. Sempre o ajudei; desde pequeno atendo o balcão, assim como ele me ajuda na música. Graças a ele, cheguei aqui.

 

Como começou a cantar?

Com 5 anos, cantei numa formatura, e meu pai viu que eu tinha talento. Aos 11, mudamos de cidade e passei a ter aulas de violão e vocal. Dois anos depois, formei dupla com meu professor e fazíamos shows em barzinhos e baladas. Sempre quis isso.

 

Por que se inscreveu no Ídolos?

Cantar é o que mais gosto de fazer, por isso me inscrevi. Foi experiência muito boa. Além dos jurados, o Brasil julgava. E o povo gostou de mim.

 

Qual é a sensação de vencer?

Passou um filme pela minha cabeça, do início da seleção, quando estava em Florianópolis, ao sonho realizado. Demorou para cair a ficha. Fiquei muito feliz, emocionado de ter chegado onde cheguei.

 

Em qual momento do programa ficou mais nervoso?

No dia em que estava muito gripado. Foi a edição que recebi mais críticas. A sorte é que o Marco Camargo (um dos jurados) contou que eu estava doente e me salvou; quebrou meu galho. Ali fiquei com medo de sair.

 

O que foi mais marcante?

As amizades; vão ficar para sempre. Ainda vamos fazer shows juntos.

 

Ficavam confinados mesmo?

Totalmente. Não falava nem com a família, só podia olhar para eles na plateia. Quando acabava o programa, a gente não chegava perto. A semana era corrida. Tinha de fazer gravações dos patrocinadores, ensaiar. Descanso só no domingo.

 

Qual o concorrente mais forte?

Todos cantavam muito, mas sabia que o Higor ia chegar lá. Também é simpático, do jeito que o público gosta. Era quem mais me preocupava.

 

O júri gostava dele. Como foi quando o Brasil o escolheu?

Conseguimos torcidas no País inteiro, era uma briga de voto. O Rick Bonadio e a Luiza Possi (jurados) queriam que ele ganhasse, mas o Marco sempre gostou de mim. A sorte é que era o Brasil que votava.

 

Higor não vai desistir

Depois de ficar em segundo lugar, Higor Rocha não quer cruzar os braços. "Vou terminar meus estudos e lutar pela carreira de cantor. Quero fazer shows e gravar CD", diz o garoto, que está no terceiro ano do Ensino Médio e revela que já recebeu propostas de trabalho, mas ainda não concretizadas.

Os dois finalistas eram os mais jovens entre os dez selecionados. Higor acredita que isso os ajudou a chegar na final. "As pessoas acham que com 16 anos não se pensa na carreira, mas é o contrário. Nessa idade se é mais sonhador, tem mais garra e confiança. Isso conta muito."

O melhor momento da competição, segundo Higor, é chegar na final, mesmo sem a vitória. "Na hora, a gente fica chateado; mas eu não perdi nada, só conquistei. Agora vem a gratificação." Além das conquistas, o fato de ter sido o preferido dos jurados serviu de incentivo. "Eles trabalham com música; me sinto honrado pela escolha", diz o cantor, que já foi convidado por Luiza Possi para fazer uma parceria musical. Antes do Ídolos, Higor era instrutor em escola de informática e cantava na igreja. Sua inspiração foi a irmã, que soltava a voz quando jovem. "Sempre quis ser profissional, e agora vai dar certo."




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