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Celular salva PM em tentativa de homicídio em Diadema
Rodrigo Cipriano
Do Diário do Grande ABC
07/12/2003 | 18:52
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Um policial militar escapou de uma execução na tarde desse sábado, em Diadema. R.A., 28 anos, estava em uma feira livre quando o servente Valdir Silva, 22 anos, se aproximou armado e atirou várias vezes à queima-roupa contra o policial. A. não se feriu. Ele foi salvo por seu telefone celular, que estava no bolso de sua camisa e foi atingido por um dos tiros. Outras balas perdidas atingiram duas mulheres que faziam compras na feira.

A confusão aconteceu por volta das 12h30. O assassino caminhou lentamente entre as pessoas que estavam na feira livre, na rua Antonio Cardoso de Barros, no Jardim Promissão, e foi até a barraca de pastéis, onde o policial estava. A. não usava farda e conversava com uma mulher, T.F.S., 60 anos. Silva teria aplicado uma chave de braço no pescoço de T. e a utilizado como escudo humano. Em seguida, o servente atirou várias vezes contra o policial.

Em meio ao tiroteio, A. avançou na direção de Silva e empurrou T. para o chão, em uma tentativa de tentar protegê-la. Na seqüência, o policial sacou uma pistola calibre 380 que trazia na cintura e deu voz de prisão ao servente. Segundo o relato de A., Silva não se rendeu e continuou a atirar, desta vez a esmo. O policial, então, deu pelo menos três tiros contra o servente. Assustado com a reação de A., Silva correu para tentar fugir do policial.

Durante a fuga, Silva deixou cair sua arma e, pouco depois, foi alcançado por A.. Silva foi ferido na perna e não conseguiu continuar correndo. A polícia não encontrou sua arma. Pessoas que estavam na feira livre no momento da confusão disseram ter visto um homem pegá-la e fugir em direção a rua Pau do Café. Até a tarde deste domingo, o rapaz não tinha sido localizado e o revólver permanecia desaparecido.

Durante o tiroteio, T., que no início da ação havia sido feita de escudo humano por Silva, foi atingida por um tiro de raspão no tórax. Outra mulher, M.F., 68 anos, também foi ferida na mão por uma bala perdida. As duas foram socorridas pelo policial e levadas para o hospital. T. foi medicada e liberada. F. permanece internada, mas não corre risco de morte.

Na delegacia, segundo a polícia, Silva não revelou o motivo que o levou a tentar matar o policial.




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