Setecidades Titulo Combate ao crime
Duplicam apreensões de
caça-níqueis na região

Após união entre policias Militar, Civil e Gaeco,
máquinas flagradas disparam no Grande ABC

Por Rafael Ribeiro
Do Diário do Grande ABC
09/11/2013 | 07:00
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Marina Brandão/DGABC


As apreensões de máquinas caça-níqueis pelas policias Civil e Militar explodiram no Grande ABC neste ano. Ao todo, 4.584 equipamentos do tipo foram flagrados pelas autoridades até outubro deste ano nas sete cidades da região. Em todo o ano de 2011, esse número era de 2.973, segundo revelou o Diário em reportagem de maio de 2012.

Os dados foram fornecidos pela própria corporação e pela SSP (Secretaria da Segurança Pública) e apontam média de 15 apreensões diárias de máquinas de aposta na região.

O número é considerado alto e satisfatório pelo comando local da PM (Polícia Militar) e as três delegacias seccionais. E seu alcance foi possível graças, segundo as autoridades, à união entre as forças, o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) e o MP (Ministério Público).

“É um resultado fruto da junção de forças”, destacou o coronel Mauro Cézar dos Santos Ricciarelli, comandante da PM na região.

A presença de bingos clandestinos sempre foi considerada um problema crônico no Grande ABC. E a participação de Gaeco e MP ajudou a agilizar a emissão de mandados de busca e apreensão em locais denunciados pela população.

Foi por meio de ordem judicial que a PM realizou grande parte das suas 2.746 apreensões até aqui no ano. São Bernardo foi a cidade que mais flagrou máquinas do tipo, 1.008, seguida de Santo André (495), Diadema (476), São Caetano (432), Mauá (305) e Ribeirão Pires (30). Não houve registros em Rio Grande da Serra.

Na Polícia Civil, foram 1.838 apreensões. A grande maioria aconteceu na seccional de Diadema (1.305), seguida pelas delegacias seccionais de Santo André (299) e São Bernardo (234).

Para o comandante da PM, apesar dos altos números o Grande ABC não pode ser considerado um foco do problema. “Infelizmente, eu diria que isso acontece em todo o Brasil e também no restante do Estado”, disse.

Segundo Mauro, as polícias devem continuar com a atuação incisiva nos caça-níqueis. “É um problema que afeta o cidadão de bem. É como uma droga, mexe com o patrimônio da vítima, faz com que ela vicie e perca seus bens jogando”, disse.

  

PREFEITURAS

Se por um lado a parceria com o MP conseguiu agilizar os pedidos de destruição das máquinas junto ao TJ (Tribunal de Justiça), evitando o acúmulo em delegacias, por outro a avaliação é que ainda falta a participação das prefeituras, fechando estabelecimentos que forem flagrados com esse tipo de aparelho instalado.




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