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Empresárias divergem sobre preconceito
Por Do Diário do Grande ABC
28/11/2004 | 14:08
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Júlia Martins Marcos Monari, 47 anos, iniciou a Radio Centro de Diagnósticos Odontológicos há dois anos e meio, em São Bernardo. Começou com dois funcionários e hoje conta com 17 pessoas. Júlia, que deixou uma sociedade para ter a sua própria empresa, já abriu uma segunda unidade em São Paulo e atende a cerca de 50 pacientes por dia.

Nos primeiros tempos, Júlia fazia de tudo na empresa. "Entregava exames, encaminhava laudos, recebia as pessoas e o que mais fosse necessário", conta. A empresária acha que não há mais preconceito contra a mulher no mercado de trabalho. "Temos o nosso espaço, basta ocupá-lo", diz.

Júlia conta que o marido, também comerciante, não interfere na administração de sua empresa. "A única coisa que ele fez foi me aconselhar a investir na formação profissional", diz.

A empresária Cristiane Altman, 33 anos, resolveu abrir a própria agência de publicidade há três anos. Com dez anos de experiência no setor, Cristiane optou por desenvolver mais seu lado empreendedor. Ao contrário de Júlia, Cristiane ainda sente o preconceito no mercado.

"A gente precisa provar que é capaz antes de tudo. É claro que as coisa estão mudando, mas essa postura ainda existe", diz. A Keepon Interactive Publicidade e Propaganda possui 12 funcionários e cerca de 120 clientes. "A mulher tem mais sensibilidade e busca sempre a perfeição. Meus clientes já perceberam como o toque feminino faz diferença", conta.




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