"Espero que possamos colocar um fim a este pesadelo, mas até agora nós não sabemos se os ataques são ligados à Al Qaeda (grupo terrorista de Osama Bin Laden)", disse Thompson.
Thompson disse que especialistas trabalham minuciosamente para encontrar indícios que levem ao autor das cartas contaminadas pela bactéria. A amostra mais recente é uma carta enviada no mês passado ao senador democrata Patrick Leahy (Vermont) no Congresso. A correspondência só foi descoberta na sexta-feira passada, pois ela estava em um dos 635 malotes postais que estão em 'quarentena' desde o mês passado, quando uma carta com antraz foi aberta no gabinete do líder democrata Tom Daschle (Dakota do Sul).
A carta enviada a Leahy tem diversos pontos em comum com as cartas contaminadas que chegaram para Daschle (no Capitólio, em Washington), à TV NBC e ao diário New York Post (ambos destinatários de Nova York). O tipo de letra, o falso endereço do remetente, a data da postagem (9 de outubro) e a agência do correio responsável pela postagem (Trenton, em Nova Jersey) são as principais características convergentes.
Um perfil sobre o provável bioterrorista, divulgado em 9 de outubro pelo FBI (Federal Bureau of Investigation, a polícia federal dos EUA), aponta que ele é um homem, solitário, educado, provavelmente funcionário de um laboratório, de pouco contato com o público, que tomou remédios contra o antraz preventivamente e mostrou pouco interesse em assuntos que mexeram com a opinião pública americana (como a campanha militar no Afefganistão).
Depois de descoberta a segunda carta contaminada enviada a outro senador americano, o FBI passou a trabalhar com a possibilidade de um ataque concentrado no Capitólio (sede do Congresso americano).
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