Em busca de garantir a presidência da Câmara em Diadema, o PSB, dos vereadores Vaguinho do Conselho e Célio Boi, articula simultaneamente com a base de sustentação do governo Lauro Michels (PV) e com a bancada oposicionista, composta pelo seis vereadores do PT.

Temendo ser preterido por Lauro, que já sinalizou predileção pelo tucano José Dourado, os socialistas iniciaram conversas com os petistas, que atualmente são minoria na Casa, mas que comandam o Legislativo, com Manoel Eduardo Marinho, o Maninho.

Provável representante do PSB na eleição interna, Célio Boi se movimenta para obter votos necessários e ser eleito em dezembro. Nos corredores da Câmara, ele garante ter 11 adesões que consolidariam sua vitória.

A conta de Célio Boi inclui apoio dos seis parlamentares do PT, de seu correligionário Vaguinho e de Ricardo Yoshio (PRB), que hoje tem postura independente na Casa. Os outros dois votos seriam de Pastor João Gomes (PRB) e de Cida Ferreira (PMDB) – republicano e peemedebista hoje são governistas, mas aceitaram dialogar com o PSB.

Dourado é o preferido do prefeito e da maioria da ala situacionista na Casa. Atual líder do governo, o tucano é hoje o principal nome de Lauro no Legislativo.

Mas o vereador Márcio da Farmácia (PV), que concorreu a uma vaga na Câmara Federal, não esconde desejo de representar o Paço no pleito interno. Ele não desistiu de ter bênção de Lauro para a missão. Corre por fora também o ex-prefeito José Augusto da Silva Ramos (PSDB), vereador licenciado e que comanda a Secretaria de Saúde do município.

SINALIZAÇÃO
Presidente municipal do PSB, o ex-vereador Manoel José da Silva, o Adelson, garantiu que nenhum posicionamento da legenda foi fechado até o momento. “Estão tendo algumas conversas, mas o partido ainda não definiu com quem vai compor para esta eleição nem se o candidato será o Célio Boi. Pode ser muito bem o Vaguinho. Ainda tem muito tempo para se debater isso e achar o melhor caminho.”