Em São Paulo, Estado brasileiro que mais consome discos piratas, foram apreendidas 270 mil unidades gravadas e 6 mil virgens. No Rio, o segundo do ranking, os números são 170 mil e 100 mil, respectivamente.
No período de 1º a 23 deste mês foram apreendidos 700 mil CDs gravados e 6,6 milhões virgens ilegais (a apreensão destes CDs virgens dificulta a ação dos pirateadores). De uma só vez, foram apreendidos 6,5 milhões de virgens no Paraná.
Até novembro, segundo informa a APDIF, haviam sido apreendidos no Brasil cerca de 3 milhões de CDs piratas gravados. A associação informa que 53% do mercado fonográfico brasileiro está tomado pela falsificação.
Em média, um CD original (lançamento) custa R$ 30. Já os piratas, comercializados aos pacotes por vendedores ambulantes, dificilmente ultrapassam a cifra de R$ 5. Na situação econômica que vive o Brasil, não é de se estranhar que os piratas façam tanto sucesso.
Em 2001, o prejuízo do setor fonográfico no país por conta da pirataria foi de R$ 750 milhões. Com isso, o governo deixou de recolher R$ 250 milhões em impostos. Também no ano passado, o faturamento da indústria legal caiu cerca de 20%.
A APDIF, criada em 1995, integra a ABPD (Associação Brasileira de Produtores de Discos) e está presente em todos os Estados brasileiros.
Além de se preocupar com a apreensão de CDs piratas, a associação trabalha para localizar e destruir laboratórios de pirataria e depósitos ilegais.
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