A venda de consórcios em todo o Brasil cresceu 33,1% entre janeiro e julho deste ano em relação ao mesmo período do ano anterior, alcançando um volume total de negócios de R$ 33,8 bilhões, segundo a Abac (Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios), considerando os segmentos de veículos automotores, imóveis, eletroeletrônicos e serviços.

Conforme a associação, na mesma base de comparação a comercialização de novas cotas cresceu 9,1%, somando 1,2 milhão, enquanto os participantes ativos atingiram 3,89 milhões em julho, com alta de 4,6% na comparação com igual período do ano passado. O número de contemplações subiu 2,3% no mesmo intervalo, para 558,3 mil.
Em nota, o presidente executivo da entidade, Paulo Roberto Rossi, atribui o desempenho à relação custo/benefício existente entre uma compra feita por meio de consórcio em comparação aos outros mecanismos de compra parcelada.

Entre os fatores destacados para esse crescimento nas vendas globais de novas cotas está o fato de o aumento médio dos veículos leves novos ter ficado abaixo da inflação. No caso dos consórcios imobiliários, as amortizações e liquidações com aproveitamento de saldos do FGTS feitas por mais de 2,1 mil consorciados atingirem mais de R$ 35,3 milhões até 31 de agosto. "Também a maior valorização individual das adesões aos grupos de eletros e aumento no número das participações de serviços contribuíram para essa evolução", diz Rossi.

No setor de veículos leves, que considera apenas automóveis e comerciais leves, foi registrada expansão de 50% no volume de negócios no acumulado do ano, somando R$ 11,7 bilhões, com o número de participantes ativos subindo 11,4%, para 1,02 milhão. Neste segmento a venda de novas cotas cresceu 30,3% entre janeiro e julho ante igual período de 2009, para 305,2 mil, enquanto o número de contemplações aumentou 7,3%, para 121,5 mil, com acréscimo de 6,4% no valor médio da compra, para R$ 38,881 mil.