Professores da rede municipal de São Paulo realizaram uma paralisação nesta terça-feira. De acordo com o Sinpeem (Sindicato dos Profissionais de Educação no Ensino Municipal de São Paulo), cerca de cinco mil educadores realizaram um protesto durante a tarde na rua Libero Badaró, região central de São Paulo. A Policia Militar estima que o número seja de dois mil.

Entre as reivindicações, estão reajuste salarial, redução de alunos por sala e convocação dos professores aprovados em concurso. Os professores também pedem a compensação das perdas provocadas pelo aumento da contribuição previdenciária, que passou de 5% para 11%.

Os professores se reuniram na Secretaria Municipal de Gestão Pública, mas não houve acordo. Uma nova assembléia está marcada para a próxima sexta-feira.

Rio - Os professores e funcionários da rede estadual de ensino do Rio de Janeiro decidiram na tarde desta terça-feira continuar em greve, iniciada no último dia 15. Uma reunião com o governo do Estado foi realizada nesta tarde, mas não houve acordo.
 
Segundo o Sepe (Sindicato dos Profissionais de Ensino), cerca de 60% dos professores aderiram à greve. Em assembléia realizada antes da reunião, funcionários e educadores votaram pela manutenção da greve por tempo indeterminado. Uma nova assembléia está marcada para a próxima segunda-feira.

Os professores alegam não receber reajuste salarial há dez anos, e tentam negociar um piso emergencial de 34,62%. O governo afirma ter repassado as reivindicações para a governadora Rosinha Garotinho.