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São Bernardo perde do S.Paulo e acaba rebaixado para a Série A-2

Derrota por 1 a 0 selou a degola do Tigre no
Campeonato Paulista; Tricolor alcançou o topo

Dérek Bittencourt
30/03/2017 | 01:12
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Nario Barbosa/DGABC


Se um lado do Grande ABC pode sorrir, o outro acorda triste hoje. Isso porque se o Santo André fez sua parte, venceu e se safou, o São Bernardo não conseguiu o mesmo feito e acabou rebaixado à Série A-2 do Paulista. A derrota por 1 a 0 para o São Paulo, ontem, no 1º de Maio, significou apenas o desfecho infeliz de história recheada de capítulos tristes. Não foi na partida diante do Tricolor que o Tigre caiu. O duelo somente decretou tal situação. Mas a derrota em casa para o Mirassol, o empate também como mandante diante da Ferroviária, estes, sim, se mostraram determinantes para consumar o descenso.

Com o revés, o São Bernardo parou nos dez pontos – em 36 disputados –, em quarto no Grupo A e em 15º no geral. O São Paulo, por sua vez, foi à ponta do B, com 20 e sexto no geral.

No duelo de ontem, pelo menos, não se pode dizer que faltou raça ao Tigre. Entretanto, para não depender de ninguém, só a vitória interessava e o time foi à frente. Aos sete minutos, porém, a prova de que neste Paulistão a sorte foi outro fator que não esteve de bem com o São Bernardo. Alyson recebeu na esquerda, chutou cruzado e Denis rebateu; no rebote, Geandro acertou belo voleio na trave.

O São Paulo, apesar da boa qualidade técnica de alguns dos jogadores, esperava por um erro do Tigre. Com a derrota do Linense, o empate era suficiente para garantir a liderança. E o São Bernardo tentou aproveitar o fato para fazer sua parte, mas a ansiedade atrapalhou.

Aos 41 minutos, em outro bom momento aurinegro, Rafael Costa avançou com liberdade e parou em Denis.

Na segunda etapa, o gol do São Bento sobre o Mirassol já tirava do São Bernardo a possibilidade de empatar. Só o triunfo serviria ao Aurinegro. Mas quanto mais o relógio corria, mais a ansiedade pesava contra o time da casa. Do outro lado, aos 34, Neílton parou em grande defesa de Daniel. Aos 40, porém, mesmo após grande intervenção do arqueiro, Gilberto aproveitou o rebote para jogar a pá de cal sobre o Tigre – que ainda pressionou no fim, quando Edno obrigou Denis a grande defesa e Cícero, contra, acertou o travessão. Mas era tarde.

“Nossa equipe fez jogo inteligente, tentamos jogar pelo objetivo do duelo e da competição. Mas, infelizmente, o futebol é isso”, lamentou o técnico Sérgio Vieira, que deixou a permanência nas mãos da diretoria. “É algo que tem de ver internamente. Os objetivos não foram cumpridos e, a partir daí, qualquer decisão é vida que segue. Infelizmente, de forma que a gente não queria, mas temos de levantar a cabeça”, concluiu. 




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