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Hospital de retaguarda será entregue até outubro de 2016

Estimativa do secretário de Saúde é concluir obras retomadas em abril em até 30 meses

Camila Galvez
Do Diário do Grande ABC
29/04/2014 | 07:00
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Claudinei Plaza/DGABC


A Prefeitura de Santo André pretende entregar as obras do Hospital da Vila Luzita até outubro de 2016. A afirmação é do secretário de Saúde, Homero Nepomuceno Duarte. Ele estima que as intervenções, retomadas neste mês, durem entre 24 e 30 meses.

O ritmo das obras, por enquanto, é lento, já que depende da readequação do projeto. A unidade contaria inicialmente com 60 leitos, mas será ampliada para 75. “Prevíamos colocar rampa de acesso ao pavimento superior, mas agora vamos colocar elevadores. Além disso, a parte administrativa ficará concentrada no último andar. Desta forma, conseguimos ampliar os leitos”, destaca Homero.

O principal objetivo da unidade é desafogar a internação do CHM (Centro Hospitalar Municipal). “Não haverá cirurgias na Vila Luzita, apenas pacientes crônicos, que precisam de cuidados por tempo prolongado”, afirma o secretário.

A retomada das obras, paradas desde 2012, foi possível após assinatura de convênio com a Caixa Econômica Federal no valor de R$ 7,5 milhões, sendo R$ 6,9 milhões do Ministério da Saúde. As intervenções começaram em setembro de 2011, na gestão Aidan Ravin (PSB). Em 2012, o empreendimento teve prazo de entrega adiado por três vezes, mas os serviços foram interrompidos depois da eleição, quando o então mandatário foi derrotado pelo petista. Inicialmente, a previsão de custo era de R$ 3,5 milhões.

UNIDADE DE SAÚDE

O secretário esteve ontem na entrega da reforma da US (Unidade de Saúde) Vila Luzita, com recursos de R$ 1 milhão. A unidade passou seis meses fechada, período em que os pacientes foram atendidos na US Jardim Alvorada. “Agora ficou melhor, não preciso mais me deslocar toda semana para pegar remédios”, disse a aposentada Luzia Angela Molina da Silva, 65 anos.

A unidade conta agora com seis consultórios, além de duas equipes do Programa Saúde da Família, com médicos do Provab (Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica), do governo federal. Cada equipe atende 5.000 pessoas. A US é referência para 39,7 mil moradores.

PRONTO ATENDIMENTOS

Os PAs (Pronto Atendimentos) Bangu, Central e Vila Luzita terão as reformas para se transformar em UPA (Unidade de Pronto Atendimento) iniciadas entre maio e junho, segundo estimativa do secretário de Saúde. “A ideia é fazer as reformas separadamente. Se a unidade fechar, será mais rápido. Mas ainda estamos discutindo isso com a população, por meio do Conselho Municipal de Saúde”, diz Homero.

O PA da Vila Luzita é um dos que devem ser fechados para obras. “Estamos discutindo oferecer o atendimento aqui (na US recém-entregue), na US Jardim Alvorada ou nas UPAs Jardim Santo André e Central”, prevê o secretário. 




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