Márcio Bernardes Titulo
Emagrecimento

As torcidas adversárias do Corinthians trocaram o nome Ronaldo pelo adjetivo gordo

Por Especial para o Diário
17/08/2010 | 00:00
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As torcidas adversárias do Corinthians trocaram o nome Ronaldo pelo adjetivo gordo. E que acabou se transformando em substantivo. Não há ofensa maior a um atleta do que chamá-lo de obeso. Até porque o rendimento final depende de corpo em plena forma.

No início da trajetória de Ronaldo no Parque São Jorge isso até que não foi relevante, principalmente porque os gols do atacante estavam surgindo e os títulos inibiam os críticos.

De uns tempos para cá o corpo do astro cresceu de tal maneira que nem os seus mais ardorosos defensores são capazes de esconder a realidade.

Ninguém duvida que todas as fórmulas foram tentadas para o emagrecimento de Ronaldo. Nutricionistas, preparadores físicos e outros especialistas deram as receitas. Mas a impressão que se tem é que o paciente não quer se curar.

As histórias que contam de Ronaldo nas baladas, nos pratos e nos copos mostram que, além de bom psiquiatra, o ainda atleta está precisando é adquirir mais responsabilidade.

A notoriedade, a requisição para muitos eventos sociais e culturais, a vida que mais parece de boêmio do que atleta influenciam nessa situação.

Apesar da idade e perto da veteranice, torcemos para que ele crie juízo e emagreça. Seu belíssimo futebol, que não esquecemos, vai ressurgir.

NÃO, NÃO E NÃO!
O Pacaembu é a bola da vez. Fizeram um projeto e estão divulgando que com a bagatela de R$ 500 milhões será possível deixar o estádio em condições de abrigar a abertura da Copa de 2014.

É inacreditável como essa gente é criativa com o dinheiro público. E as pessoas de bem devem combater essa ideia que cheira pilantragem.

Fico pensando nos moradores da favela Tiquatira, que recentemente teve vários barracos destruídos pelas chamas de um incêndio.

Fico pensando na gente pobre de outras favelas que precisa do apoio do poder público, que tem obrigação constitucional de oferecer a quem não possui, moradia, transporte, educação e saúde. Isso para dizer o mínimo.

Com o dinheiro para ampliação do Pacaembu, é possível fazer outras várias obras, que num longo prazo servirão muito mais aos pobres e necessitados, do que apenas 30 dias de alegria de uma Copa do Mundo.

Márcio Bernardes é âncora da rede Transamérica de Rádio e professor universitário. www.marciobernardes.com.br




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