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CBF veta Fazendinha, e Timão procura ‘teto’ no Brasileiro
Das Agências
20/05/2005 | 08:40
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O Corinthians pode esquecer o desejo de transferir as três partidas que terá de fazer no Campeonato Brasileiro sem público para a Fazendinha. Na quinta-feira, o diretor do departamento técnico da CBF, Virgílio Elísio, vetou jogos do Timão no Parque São Jorge. De acordo com o dirigente, “a Fazendinha não tem condições de receber um jogo de futebol nem com os portões fechados”.

Para cumprir a determinação do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), que por cinco votos a zero decidiu, na última quarta-feira, que o clube tem de pagar pelos incidentes ocorridos na partida contra o São Paulo, em 8 de maio, quando torcedores invadiram o gramado, a diretoria corintiana estuda mandar suas partidas em Mogi Mirim, Limeira, no Canindé ou ainda no Nicolau Alayon, estádio do Nacional.

A punição ainda não vale para o jogo contra o Figueirense, domingo, que será realizado no Pacaembu, com cobrança de ingresso. No entanto, diante de Flamengo, Fluminense e Palmeiras, o Corinthians não contará com o apoio de sua torcida. Além de atuar com portões fechados, o clube terá de pagar uma multa de R$ 150 mil.

Desfalque – O técnico Márcio Bittencourt não poderá contar com o meia Carlos Alberto contra o Figueirense. Com uma contusão no músculo posterior da coxa direita, o jogador foi vetado pelo departamento médico.

Nesta sexta-feira, o treinador define o substituto. Três jogadores disputam um lugar no meio-campo: Dinélson, Hugo e Rosinei. Bittencurt também corre o risco de ficar sem Gustavo Nery, que está com a canela esquerda inchada.

O treinador, que espera a contratação de um atacante, pode ter uma baixa no elenco antes do previsto. Gil pensa em trocar de clube. “O meu contrato termina em dezembro. A partir daí, o passe é meu. Posso ir para onde quiser que todo o dinheiro de uma transferência fica para mim. Chegou a hora de ganhar dinheiro”, disse.

Na quarta-feira, o procurador do atacante, Gilmar Rinaldi, chegou a reunir-se com o diretor da MSI, Paulo Angioni. “Já houve várias reuniões para tentar uma renovação. Se não houver acerto, terei de ir para outro clube”, disse.

O desânimo do atacante contrastou com a fúria de Fábio Costa. O goleiro, que ontem voltou a treinar, trabalhou separado do restante do grupo e aproveitou para criticar o técnico Daniel Passarella. “Ele poderia ter feito tudo diferente, mas só olhou o próprio umbigo. Não pensou no bem-estar do grupo ao tirar um jogador importante – e me considero importante”.

Na quinta-feira, alguns órgãos de imprensa chegaram a divulgar a contratação do atacante Liédson, do Sporting. No entanto, as assessorias do Corinthians e da MSI, além do vice-presidente de Futebol Andrés Sanchez, negaram a negociação.




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