Política Titulo Ribeirão Pires
Amigão busca Prefeitura e reduz boatos sobre ser vice de Volpi
Por Daniel Tossato
Do Diário do Grande ABC
24/11/2019 | 07:00
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 Vereador oposicionista em Ribeirão Pires, Humberto D’Orto, o Amigão (PTC), admite possibilidade de se lançar candidato ao Paço e admitiu aproximação com o ex-prefeito Clóvis Volpi (PL), que também nutre desejo de concorrer à administração municipal – embora não descarte ingressar no pleito em Mauá.

Parlamentar de primeiro mandato, Amigão é de família tradicional na cidade. Comentou que seu nome está especulado para ser vice em chapa encabeçada por Volpi – prefeito do município entre 2005 e 2012. Porém, disse que sua vontade é ele ser o prefeiturável.

“Estou trabalhando com a ideia de me lançar como candidato ao Executivo. Tem muita especulação em relação a convites para que eu seja vice do Volpi, mas não temos nada conversado concretamente. A cidade precisa de um novo projeto e isso não temos nem do (prefeito Adler) Kiko (Teixeira, PSB) nem do Volpi”, declarou.

Sobre a possibilidade de compor chapa com Volpi, tudo dependeria de qual linha de gestão o ex-prefeito da cidade iria adotar, segundo o parlamentar. Na visão do oposicionista, seria preciso cortar ainda mais os gastos públicos, demitindo comissionados e reduzindo o número de secretarias.

“Tenho que entender e ouvir qual a ideia dele para a cidade. Quem vai compor o primeiro escalão? Quantos comissionados irá cortar? Quantas secretarias irá cortar?”, declarou. “Hoje, a cidade está neste caos financeiro devido ao grande número de comissionados e secretarias.” Ribeirão Pires conta com 21 pastas atualmente.

Uma das certezas do vereador para a próxima eleição é que ele se manterá no partido. Ainda que tenha sido sondado por Volpi para o cargo de vice-prefeito, Amigão assegurou que ele tem liderado outros diálogos com a classe política local. “Mas não tenho nada fechado ainda”, assegurou.

Eleito com 849 votos em 2016, o vereador não poupou críticas à gestão de Kiko, afirmando que o chefe do Executivo nomeou comissionados e secretários apenas para “cumprir acordos políticos”. “O maior erro (da gestão de Kiko) foi nomear grande quantidade de comissionados e escolhas erradas de secretários, alguns sem experiência e outros que não são da cidade. Tudo isso para cumprir acordos políticos.”




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