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Empresas disputam licitação para retomar obra da UBS Campanário

Construção está abandonada há quase três anos e causa problemas

Vanessa de Oliveira
Do Diário do Grande ABC
07/11/2015 | 07:00
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Anderson Silva


Paralisada desde o fim de 2012, a obra da UBS (Unidade Básica de Saúde) Campanário, em Diadema, teve licitação aberta pela Prefeitura para ser retomada. A primeira publicação sobre o certame, no Diário Oficial, aconteceu em 17 de setembro, com previsão de abertura das propostas em 21 de outubro. No entanto, na quinta-feira, a administração publicou que uma das empresas participantes do processo, a Ghimel Construções e Empreendimentos Ltda, foi considerada inabilitada e outras quatro (Teto Construtora S/A, Alencar Construções Ltda – EPP, Construtora Vão Livre Ltda e Construmag Projetos e Construções) prosseguem na concorrência.

O que se tem, por enquanto, é o abandono da estrutura parcialmente erguida. No esqueleto, muito entulho e água que se acumula a cada chuva. Do lado de fora, grande quantidade de lixo toma conta da calçada – inclusive, parte dele havia sido incendiada quando o Diário esteve no local, na tarde de ontem. “Quanto tem muito a Prefeitura tira, mas no dia seguinte começa o despejo outra vez”, conta o técnico de informática Luis Camargo, 56 anos, morador do entorno.

Tábuas colocadas para isolar a obra foram violadas e um portãozinho, também destruído, está escancarado. A situação é um convite para usuários de drogas. “Não entra aí. É cheio de ‘noia’ (sic)”, alertaram moradores à reportagem do Diário, que já foi, inclusive, assaltada no local em janeiro do ano passado, quando denunciava o abandono. “Vivemos com medo e, o pior,: acontece ao lado de uma creche (a Escola Municipal de Educação Básica Eva Maria dos Santos)”, falou uma moradora, que preferiu não se identificar.

Iniciada em junho de 2011 pela Ematec Engenharia, a UBS seria concluída em dezembro de 2013, com investimento de R$ 2,1 milhões, parte do governo federal.

Procurada para informar sobre os prazos de retomada e conclusão da obra, a Prefeitura de Diadema não retornou até o fechamento desta edição. Com a falta de posicionamento, a população segue descrente de que verá a unidade em funcionamento um dia. “É a mesma coisa que acreditar que Papai Noel existe”, declarou Camargo.  




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