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Washington, solidário a Love, defende greve geral no futebol
Nelson Cilo
Com Agências
04/12/2009 | 07:00
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O centroavante Washington criticou ontem a falta de atuação do sindicato dos jogadores profissionais no caso Vágner Love, agredido no início da semana pelos torcedores da Mancha Alviverde em uma agência bancária da Capital. O atacante do São Paulo disse que o episódio chegou a entristecê-lo. "Tudo já passou dos limites. Se não nos unirmos em uma situação como essa, as coisas vão piorar. Ainda pode acontecer alguma coisa sem volta", prevê o artilheiro tricolor.

Na opinião de Washington, é preciso que todos fiquem atentos à violência e às constantes ameaças aos atletas de vários clubes. "Daqui a pouco, teremos receio de sair nas ruas. O problema é que a nossa classe é muito fraca. Por mim, pararíamos o futebol e tomaríamos uma atitude radical porque é uma bola de neve que pode aumentar mais. Se não tomarem providências, a tendência é piorar tudo. Poderão aparecer outros conflitos", supõe.

Washington também contestou a sugestão das principais facções do Grêmio, que mandaram o time gaúcho entregar o resultado ao favorito Flamengo no duelo decisivo para o Rubro-Negro, domingo, no Maracanã, "Se agora pedem que percam, certamente não poderão cobrar uma vitória no futuro. As autoridades e dirigentes devem reavaliar a estrutura do futebol brasileiro", sugere o matador.

Arouca tem o mesmo pensamento do colega. "São profissionais de alto nível. Se amolecerem, ficarão marcados e até serão prejudicados. Vão cumprir o papel deles", torce.




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