Automóveis Titulo Capacete
Segurança na cabeça
Por Lucas Tieppo
Especial para o Diário
13/05/2009 | 07:00
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O capacete já faz (ou deveria fazer) parte do corpo do motociclista. Além de servirem como principal instrumento de segurança de quem utiliza moto, os capacetes têm atualmente diversas opções de cores, formas e materiais. Porém, todos os capacetes necessitam de cuidados para realmente protegerem o motociclista.

Segundo o médico Dirceu Rodrigues Alves, diretor do Departamento de Medicina Ocupacional da Abramet (Associação Brasileira de Medicina de Tráfego), muitos motociclistas acabam, sem saber, diminuindo a eficiência do capacete. "Fazer furos na parte externa, seja com um alfinete ou com uma broca, para colocar qualquer símbolo afeta diretamente a sua proteção, já que o capacete torna-se menos eficiente", explica Alves.

O médico também ressalta a importância da manutenção do produto. "O capacete não é eterno. Ele deve ser trocado de três em três anos ou após qualquer impacto; também não se deve utilizar substâncias agressivas para a limpeza externa."

Segundo Fábio Rissato, gerente de Marketing da Mixs Capacetes, o preço mínimo de um capacete de qualidade é R$ 50. "Os capacetes vão desde produtos mais simples, de casco ABS, mas que atendem a todas as normas de segurança, aos produtos de fibra de vidro, para motos de alta cilindrada, que custam cerca de R$ 4.000", explica.

Rissato também ressalta que há cada vez mais opções de produtos destinados ao público feminino.

O médico da Abramet lembra que a parte interna do capacete deve ser conservada. "Muitos não se preocupam com a limpeza interna, parte que recebe o suor e bactérias. Deve ser realizada uma higienização periódica, evitando problemas de pele, no couro cabeludo e até queda de cabelo", afirma.

Alves aponta falhas na legislação referente à segurança dos motociclistas no que diz respeito aos capacetes. "É um grande erro da legislação atual permitir a utilização de capacetes sem a proteção de mandíbula, conhecida como queixeira. Assim, o crânio é protegido, mas a mandíbula não. Outro erro é permitir capacetes sem viseiras, recomendando o uso de óculos, pois a segurança não é a mesma. O capacete deve ser todo fechado."

(Supervisão Sueli Osório)




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