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Bom moço na TV e na vida real
Por Márcio Maio
Da TV Press
15/02/2008 | 07:05
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Rafael Almeida não tem do que reclamar. Intérprete do bom-caráter Gustavo de Malhação, o rapaz realiza, em seu segundo trabalho, seu maior sonho como ator. É que, mesmo tendo estreado no horário nobre, Rafael garante que sempre quis integrar o elenco da novelinha vespertina da Globo. “Na época em que estava em Páginas da Vida, fugia dos estúdios para assistir às gravações da última temporada de Malhação. Sabia que um dia estaria ali”, lembra ele, que deu vida ao pianista Luciano no folhetim de Manoel Carlos.

Rafael não teve grandes dificuldades para compor o mocinho de Malhação. O jovem, que se diz taxado de bom moço pelos colegas, gosta de aproveitar essa imagem e inserir algumas de suas características pessoais nos papéis.

A estratégia já foi usada em Páginas da Vida e, pelo visto, tem agradado ao ator. Tanto que, em função da pouca experiência, Rafael não pretende experimentar tipos muito diferentes na TV. Pelo menos por enquanto. “É claro que quero fazer um vilão, mas ainda tenho muito a aprender”, diz.

Além de ter o perfil planejado pela autora Patrícia Moretzsohn para o papel, Rafael também é músico. Como a intenção da emissora é explorar cada vez mais os números musicais, esse foi um dos pontos decisivos na sua escalação. “Guardei minha carreira musical para o futuro. Estou cada vez mais focado em interpretação”, afirma ele, que é irmão da cantora Tânia Mara.

O parentesco com o diretor Jayme Monjardim, que o dirigiu em Páginas da Vida e é seu cunhado, faz com que seja alvo de críticas. “Tem gente que acha que só estou aqui por causa dele”, justifica.

Além disso, Malhação não foi bem-sucedida em 2007 e o novo elenco foi escalado às pressas para substituir o antigo grupo. “Quando estreamos, falavam muito da última temporada. Mas se tivesse feito sucesso, teríamos a cobrança de manter os mesmos números. A pressão seria a mesma”, avalia.

No cinema, o ator já se prepara para gravar o longa Cide e Alice. No filme, Rafael interpreta um jovem rebelde que se envolve com drogas.

A história é uma espécie de Romeu e Julieta contemporâneo, baseada no livro Eu Sou Foda! – A História de Cide e Alice, de Hermes Leal.

Rafael adianta que terá que se soltar bastante porque a sexualidade do casal de protagonistas será bem explorada.



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