O COI (Comitê Olímpico Internacional) destacou nesta quarta-feira o baixo número de doping nos Jogos Olímpicos de Pequim. Para a entidade máxima do esporte, isso prova que se está ganhando a batalha contra doping.

A diretora de comunicação do COI, Giselle Davies, em uma entrevista coletiva, afirmou que foram realizados 4.133 testes, sendo 3.292 de urina e 848 de sangue.

Durante os atuais Jogos de Pequim foram quebrados 36 recordes mundiais e 74 olímpicos, com nove casos de doping confirmados, mas nenhum deles entre os 205 medalhistas de ouro.

O único desportista que alcançou o pódio flagrado no exame antidoping foi o atirador norte-coreano Kim Jong-Su.

Antes de começar os JO de Pequim, o presidente do COI, Jacques Rogge, afirmou que esperava de 30 a 40 casos positivos, o que superararia os números de Atenas-2004, onde ocorreram 26 em 3,5 mil exames.

Mas, a menos que muitos casos ocorram nos próximos cinco dias, a previsão de Rogge não será confirmada.

Perguntada sobre como o COI interpretava estes números, Davies afirmou que "o COI foi claro, ao advertir que lideraria a luta contra o doping nestes Jogos Olímpicos em comum acordo com a Associação Mundial Antidoping e as federações internacionais".

Os outros atletas flagrados fora a ciclista espanhola Maribel Moreno, a ginasta vietnamita Do Thi Ngan Thuong e a velocista grega Fani Halkia, que há quatro anos ganhou em Atenas a medalha de ouro dos 400m com barreiras.