O estado de conservação da rodoviária central de Mauá recebeu críticas do aspirante ao Paço pelo Psol, José Silva. Ele acredita que para a região prosperar e se tornar mais atrativa para a população, a saída seria a integração completa do transporte público, unificando as ações dos ônibus e trens.

A ideia do candidato, que continuará a visitar centros comerciais nas segundas-feiras, é fazer com que os ônibus não parem mais nas proximidades da Praça 22 de Novembro e utilizem mais a Avenida Antônia Rosa Fioravanti por meio de um corredor especial a ser implantado. O projeto para a nova rodoviária seguiria o molde do que ocorre na Estação Tamanduateí, em São Paulo.

"A rodoviária deixa feio um cartão postal de Mauá que é o Centro. As pessoas descem do trem e se deparam com uma situação horrível. Está tudo largado. Temos de fazer um espaço coberto, com escadas rolantes que levem todos às plataformas. Não quero ter ônibus que ficam passando pelo local. Deve ser apenas uma central de passagem para a população seguir seu rumo", explicou o socialista, em meio à sua tranquila panfletagem pelo calçadão na companhia do candidato a vereador Jefferson Perale (Psol).

José Silva promete, se eleito, demolir a rodoviária e transformar a área em espaço para eventos que ocorreriam todos os dias, principalmente no período da tarde. Ainda sobre o projeto, ele planeja fazer com que o prédio da Secretaria de Educação, na Rua Rio Branco, passe a servir como base de um centro cultural. Retomar a antiga concha acústica do Centro também está em sua lista.

"É preciso revitalizar o Centro com nova iluminação e colocar um posto de polícia 24 horas. Desta maneira você consegue fazer com que a região fique mais livre e chamativa", disse o professor. "Paralelo a tudo isso, o próximo prefeito terá de fazer de uma vez por todas a Nova Barão de Mauá, interligando a Avenida do Estado até, no mínimo, o Jardim Maringá", completou, alertando sobre o trânsito intenso da avenida nos horários de pico.