Até o início dos treinos, na sexta-feira, o heptacampeão terá uma agenda cheia. Nesta quarta à noite, como em todas as vezes que vem ao Brasil, mostra a habilidade com a bola. Disputa uma partida de futebol no Parque Antártica que contará com a presença de vários pilotos, inclusive Rubens Barrichello, e artistas globais. Nesta quinta, aparece em uma coletiva e vai ao Salão do Automóvel lançar uma série de carros comemorativa aos títulos que conquistou.
Em sua condição de principal estrela da companhia, Schumacher chama a atenção até mesmo quando admite que não vai se esforçar muito para vencer e que pode dar uma força para Barrichello. "Nós vamos fazer as nossas corridas como sempre, mas isso não significa que eu não vá ajudá-lo se uma oportunidade aparecer", disse o alemão.
Rubinho, que tem como principais resultados em São Paulo um quarto lugar em 1994 e a pole position em 2003, finge que acredita nas palavras do alemão, mas volta rápido à realidade e afirma que quem espera que o alemão abra mão da vitória em função dele "acredita em Papai-Noel".
Por outro lado, o brasileiro se mostra feliz por receber parte das luzes que são direcionadas ao astro principal. "Não tenho dúvida de que o meu equipamento e o do Michael são os mesmos, mas tenho lutado por mais atenção na Ferrari. Depois do título do Schumacher, este ano, a equipe relaxou um pouco e recebi mais atenção. Era o que precisava, as energias ficarem divididas".
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