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"Vamos parar os atentados suicidas e as operações armadas em Israel a partir da meia-noite (20h00 de Brasília) e até o fim do Ramadã", ou seja até o próximo fim de semana, indica o texto.
O comunicado tem as assinaturas das Brigadas Ezzedin al Qassam (braço armado do Hamas), as Brigadas Al Qods (braço armado da Jihad Islâmica) e outros dois grupos armados ligados ao Fatah, movimento do presidente palestino, Yasser Arafat.
"Apesar de todos os crimes terroristas sionistas cometidos contra nosso povo palestino, e para não permitir (que) o inimigo desfaça as fileiras palestinas, lhe damos um prazo para que acabe com os assassinatos e bombardeios, e em troca, suspendemos as operações armadas e de mártires", acrescenta o texto.
"Porém, nossas operações continuarão na Faixa de Gaza e na Cisjordânia se os tanques (israelenses) continuarem suas incursões e os helicópteros seus bombardeios", afirma o comunicado.
"Temos o direito de nos defender e de defender nosso povo, e ninguém pode nos impedir, sequer os americanos", acrescenta.
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