No Rio de Janeiro, o combate à dengue virou, literalmente, operação de guerra. Exército e Marinha estão engajados na extinção de focos do mosquito transmissor, o Aedes Aegypti, e conscientização da população. A secretaria de Saúde do município do Rio já elegeu 9 de março como dia referencial de combate à dengue, com um mutirão para a defumação de ruas com inseticida, destruição de focos caseiros e remoção de entulhos. A campanha deve ser repetida em seguida na cidade de São Paulo.

O ministro da Saúde, José Serra, apresentou nesta terça-feira ao secretário municipal do assunto no Rio de Janeiro, Ronaldo Cézar Coelho, a proposta do governo federal para combater a dengue. Entre as propostas está o reforço de 3.500 agentes sanitários para o combate à doença, que inclui 1.500 recrutas do Exército e da Marinha e a contratação de dois mil mata-mosquitos concursados.

O governo colocou ainda à disposição da Prefeitura carioca dois hospitais federais para a função de centros de referência no combate à dengue, são eles o do Servidor e o de Bonsucesso. Assim, o governo desistiu de contratar hospitais particulares para tratar dos doentes.