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Lucro do Bradesco cai 6,8% em 2002
Do Diário OnLine
03/02/2003 | 14:00
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O Bradesco, maior banco privado do Brasil e um dos que tem obtido mais destaque em 2003, com captações vultuosas no mercado externo e aquisições no interno, teve uma retração de 6,8% de seu lucro em 2002 em relação a 2001, com um ganho líquido de R$ 2,023 bilhões.

Se levado em conta apenas o quatro trimestre, o banco apresenta lucro de R$ 698 milhões, ganho 14,4% com relação ao montante de R$ 610 milhões registrado mo mesmo período de 2001. Cada ação da instituição teve valorização de R$ 0,00142, sendo que no último dia do ano passado o Bradesco tinha em patrimônio líquido R$ 10,845 bilhões. O valor patrimonial da ação era de R$ 0,00760.

O Bradesco foi o primeiro banco do país a realizar a primeira captação de recursos externos em 2003: US$ 250 milhões. Também neste ano o banco comprou o BBV Brasil em uma operação estimada em R$ 3,630 bilhões. Com tal aquisição, o número de clientes do Bradesco terá uma aumento da ordem de 10%, de 13 milhões para 14,3 milhões. A agências passam de 2.928 para 3.366 (aumento de 15%).

A redução do lucro líquido do Bradesco de 2001 para 2002 se deveu, principalmente, à desaceleração no crescimento das operações de crédito, segundo o presidente da instituição, Márcio Cypriano. De acordo com o executivo, se o Produto Interno Bruto (PIB) crescer 2,5%, poderá haver uma expansão de 10% no crédito.

Até o momento, o Banespa era o único banco a ter anunciado o resultado dos lucros de 2002. O banco registrou um aumento de 158,74% em seu lucro líquido no ano passado em relação a 2001. O valor foi de R$ 2,818 bilhões, com lucro por ação de R$ 0,07273.

O Unibanco deve divulgar se balanço dia 13 de fevereiro e o Itaú, em 11 de março.

Captação - O Bradesco estima que chegue a 70 milhões de euros a operação de emissão de eurobônus anunciada na sexta-feira e cujo término está previsto para esta segunda. O valor é superior ao previsto no início, de 50 milhões de euros. Segundo o diretor executivo do Bradesco, José Guilherme Lembi de Faria, os papéis têm prazo de seis meses.




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