Dirigentes políticos israelenses citados pela rádio pública afirmaram que o país "não realiza nenhum tipo de operação de inteligência no território americano há vários anos". "Este caso é muito estranho e não sabemos do que se trata", acrescentaram as fontes.
Segundo a emissora de televisão americana CBS, o FBI (polícia federal dos EUA) suspeita que Israel tem um espião ocupando um cargo de alto escalão dentro da equipe do secretário de Defesa Donald Rumsfeld.
Questionado pela CBS, o porta-voz da embaixada de Israel, David Siegel, declarou: "Desmentimos de maneira categórica essas afirmações que são completamente falsas e infamantes".
O governo de Israel se comprometeu a não mais espionar nos Estados Unidos desde o escândalo provocado pela detenção de Jonathan Pollard, um judeu americano condenado a prisão perpétua por espionagem para o Estado hebreu em 1987.
Ex-analista da Marinha dos Estados Unidos, Jonathan Pollard havia fornecido para Israel, de maio 1984 até sua detenção em novembro de 1985, milhares de documentos secretos sobre a espionagem dos Estados Unidos, principalmente nos países árabes.
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