Segundo a publicaçao, o cantao de Genebra nao conseguiu digerir ainda o que lhe escapou quanto à herança de Edmond Safra e encarregou seus funcionários de estudar de forma detalhada a legislaçao cantonal sobre os direitos de sucessao.
A revista cita o diretor geral da administraçao fiscal, Francis Walpen, que confirmou que seus serviços estao estudando a questao.
Segundo a Dimanche.ch, que cita o jurista Andreas Bosse, de Mônaco, a administraça fiscal monegasca é menos `gulosa' do que a de Genebra. Além dos 500.000 francos suiços (333.000 dólares) de sucessao, o principado nao cobra nada quando a fortuna é transmitida em linha direta (contra 6% em Genebra), 8% quando passa para irmaos e irmas (contra 11% em Genebra) e 16% se os legados de dinheiro passam para terceiros (contra 26% em Genebra).
Ao contrário, o cantao de Genebra pode cobrar juros sobre a herança do patrimônio imobiliário do rico financista.
Os direitos de sucesso em Genebra chegam a 11% de impostos sobre os bens imobiliários quando sao heranças para uma esposa que nao teve filhos com o falecido (como é o caso de Safra), o dobro se os que se beneficiarem forem imaos ou irmas (Safra tinha dois irmaos e uma irma) e 50% se for para terceiros.
Edmond Safra, que fundou seus primeiros negócios em Genebra, nos anos 60, morreu asfixiado em seu apartamento de Mônaco, em um incêndio provocado de forma intencional por um de seus enfermeiros, segundo este último confessou à polícia.
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