O meia Marlon, que desperdiçou o primeiro pênalti do São Caetano (terceiro da série do Azulão) na final contra o Olimpia, viveu nesta quarta-feira seu 'dia de Zico' – no pior aspecto possível. Batedor oficial de pênaltis na equipe, ele entrou no segundo tempo já com vistas à decisão nas penalidades e desperdiçou sua cobrança quando requisitado. Algo semelhante com o que ocorreu com o brilhante camisa 10 do Flamengo e da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1986, contra a França.

"Nem aqueci direito. Entrei e pouco depois já fui bater o pênalti. Peguei embaixo da bola e ela subiu demais", explicou o jogador. Marlon chutou forte, no meio do gol, por cima do travessão de Ricardo Tavarelli.

Marlon destacou ainda que bater pênaltis não é algo novo para ele. Aliás, é sua obrigação e função natural – como era com Zico. "Sempre fui o terceiro batedor. Treinei bem durante esta semana. Mas bati mal. Peguei muito embaixo e a bola subiu", lamentou-se.