Os norte-americanos já confirmaram que não vão enviar Collin Powel, secretário de Estado do país, ao encontro, por acreditar que o encontro tem características anti-israelenses. ONGs de defesa dos direitos dos povos árabes afirmaram que a conferência vai ficar mais “fácil” sem os americanos, porque “normalmente eles é que são o obstáculo para acordos sobre direitos humanos”.
O presidente da autoridade palestina, Yasser Arafat, declarou que poderá assistir à conferência. Vinte chefes de Estado anunciaram sua participação, entre eles o cubano Fidel Castro.
Os países árabes e muçulmanos continuavam insistindo em que a questão palestina figurasse na agenda da conferência. Em entrevista a um jornal suíço, Robinson disse que "Durban não pode resolver a questão do Oriente Médio, tampouco ignorá-la", e evocou "o sofrimento do povo palestino e o fato de os israelenses também serem vítimas da violência e da insegurança".
Em relação à escravidão e ao colonialismo o encontro se encaminharia para uma declaração coletiva dos países ocidentais expressando seu arrependimento e se pronunciando em favor de uma ajuda ao desenvolvimento da África. As potências ocidentais temem que um pedido público de desculpas leve as vítimas a exigir compensações financeiras nos tribunais.
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