A Prefeitura de Santo André deu prosseguimento ontem aos encontros para o processo participativo de revisão do Marco Regulatório da Política Urbana, no qual visa dar ouvidos à população sobre quais alterações devem ser realizadas no plano diretor, na Lei de Zoneamento, no Código de Obras e Edificações e em outras normas específicas que envolvam investimentos em infraestrutura, habitação, equipamentos públicos de educação, saúde, saneamento, transporte, lazer e segurança. Ao fim, na primeira quinzena de março de 2022, a versão consolidada da minuta será entregue à Câmara. Hoje, às 10h, ocorre o quarto encontro, em Paranapiacaba.

Presente à reunião, o vice-prefeito Luiz Zacarias (PL) explicou o intuito do projeto. “A cidade é muito grande, temos que planejar e discutir saúde, educação, habitação, mobilidade... Não é algo para resolver agora ou este ano, mas, sim, para nossos 500 anos. E se discute isso com a participação da população.”

Gerenciar os problemas e manter bem informado o munícipe também são demandas, segundo José Police Neto, superintendente da Unidade de Planejamento e Assuntos Estratégicos, que explica o funcionamento na prática do evento. “Nosso esforço é reduzir desigualdade de informações.”

Crediomar Gomes da Costa, 46 anos, analista de manutenção, é integrante da Cufa (Central Única das Favelas), cuja base na cidade fica no Sítio dos Vianas, quer ajudar com o conhecimento que tem da comunidade. “Precisamos criar situação na qual consiga instruir nosso jovens, em cursos, e tirá-los de situações ruins.”

Emprego aos jovens é o que também pede Welington do Carmo Vaz, 51, pai de três filhos, de 12, 14 e 21 anos. “Cuidando dos nossos adolescentes, a gente vai ter cidade para o futuro.”