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Mais de mil pessoas estão mortas ou desaparecidas nas Filipinas
Por Da AFP
04/12/2006 | 11:34
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O novo balanço provisório da Defesa Civil informa que pelo menos 1.049 pessoas morreram ou estão desaparecidas, depois que a passagem do tufão Durian provocou um deslizamento na quinta-feira de terra e cinzas vulcânicas sobre povoados nas Filipinas.

Os números anteriores fornecidos pelo Conselho Nacional de Defesa Civil havia assinalado 425 mortos e 599 desaparecidos.

Mais de um milhão de filipinos foram afetados pela catástrofe, que devastou a região leste do arquipélago, disse Glenn Rabonza, responsável da Defesa Civil. Diante da dimensão da tragédia, a presidente das Filipinas, Gloria Arroyo, decretou no domingo estado de catástrofe nacional e uma ajuda de urgência de 1 bilhão de pesos (US$ 20,12 milhões).

"A situação é bastante caótica, e as comunicações continuam cortadas na maioria das áreas afetadas", declarou um porta-voz da Cruz Vermelha. "Quatro províncias, entre elas a de Albay, foram duramente tocadas pelo tufão. Nossa principal preocupação é com a água potável, a alimentação e os remédios para tratar dos feridos que chegam aos centros de evacuação", completou o porta-voz.

As fortes precipitações causadas pelo tufão se misturaram com os restos vulcânicos sobre os flancos do vulcão, desencadeando uma avalanche que sepultou um grande número de casas. O fenômeno é freqüente no início da temporada de chuvas ou tufões tropicais em países de elevado vulcanismo, como Indonésia ou Filipinas.

A Cruz Vermelha filipina lançou nesta segunda-feira um chamado urgente de ajuda. "A situação é bastante caótica, as comunicações seguem interrompidas na maioria das zonas afetadas", declarou um porta-voz da Cruz Vermelha, que deu um balanço diferente: 406 mortos confirmados e 333 desaparecidos.

"Nossa preocupação principal é a água potável, os alimentos e os medicamentos para atender os feridos que chegam aos centros de evacuação", disse.

Diante da amplitude da catástrofe, a presidente das Filipinas, Gloria Arroyo, decretou no domingo estado de catástrofe nacional e destinou uma ajuda de urgência de US$ 20 milhões.

"Recebemos doações de organizações humanitárias internacionais (...). Necessitamos de medicamentos, alimentos, água e capas de plástico para os que perderam suas casas", disse o funcionário local da Cruz Vermelha Benjamin Delfin.

O Japão se comprometeu a enviar cobertores, geradores e depósitos de água. A Malásia enviou um avião com 20 toneladas de medicinas e alimentos. Já a Indonésia mandou duas aeronaves.

Uma equipe que recuperou 16 corpos no povoado de Maipon afirmou que o trabalho era muito difícil, pois o solo está endurecido com a areia, o barro e os escombros. "É difícil para os cachorros (...) há cadáveres de animais e de seres humanos", destacou Delfin.

Maipon está situado a alguns quilômetros de Legaspi, a grande cidade costeira a leste do arquipélago.

As fortes precipitações provocadas pelo furacão se misturaram aos depósitos vulcânicos do Mayon. Estes temíveis fenômenos são freqüentes no início da temporada de chuvas.




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