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Sessões teatrais

As sessões da Câmara de São Bernardo no Teatro Cacilda Becker, a partir de agosto, já rendem comentários

Por Do Diário do Grande ABC
06/07/2011 | 00:00
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As sessões da Câmara de São Bernardo no Teatro Cacilda Becker, a partir de agosto, já rendem comentários nos bastidores políticos da cidade. A piada é pronta: vai ser encenação atrás de encenação. Alguns, com comentários mais ácidos, já dizem que as quartas-feiras serão os dias de comédia. Ou ainda de circo. Tudo por conta da movimentação dos vereadores. Uns que eram de oposição, já inclinam apoio à gestão Luiz Marinho (PT). Mas ainda fingem ser contrários ao governo. Outros, da base aliada, atuam como verdadeiros protagonistas de novela para não demonstrar o descontentamento com a administração. Dizem que certos parlamentares da bancada petista têm menos privilégios do que ‘forasteiros', que apenas apoiam o Executivo em uma ou outra ocasião. As apresentações no teatro devem durar até o fim do ano que vem. Nesse período, o Plenário Tereza Delta será reformado. Resta saber o que vai acontecer na coxia do Cacilda Becker, longe dos olhos do respeitável público. Enquanto isso, a presidência da Casa, sob comando de Hiroyuki Minami (PSDB), e setores administrativos ficarão num ‘puxadinho' que será montado no estacionamento, fora dos holofotes.

Mágica

A ida do coronel Edson Sardano para o governo Aidan Ravin (PTB) não colocou fim às pretensões do PPS de lançar candidatura a prefeito em Santo André. O presidente municipal da sigla, Edílson Santos, ressaltou que "entende" a posição de Sardano, que era pré-candidato ao Paço, mas ainda "busca alternativas para fortalecer a sigla na cidade". Agora, o PPS terá de tirar um coelho da cartola.

Constatações

O evento de prestação de contas do vereador Edgar Nóbrega (PT), de São Caetano, na Câmara, sábado, serviu não apenas para expor o trabalho apresentado nos dois anos e meio do atual mandato do pré-candidato ao Paço, mas também para algumas constatações. Uma delas, a necessidade de o partido reconquistar a união interna, que desde 2006 não se vê. Outra, acreditar que, mesmo com aliança pequena, algumas dificuldades financeiras e o grupo governista forte, a legenda pode chegar ao poder. "Cabe a nós acreditar que o partido pode ganhar as eleições", disse o deputado estadual Donisete Braga. "O PT em São Caetano pode vencer", frisou o deputado federal Paulo Teixeira. Houve também movimento para reforçar as fileiras da sigla, como novos filiados. Cerca de 20 pessoas se filiaram ao partido durante a prestação de contas. Por enquanto, o otimismo está aflorado...




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