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Na Metodista, greve recebe apoio de centro acadêmico

Alunos do curso de jornalismo Inês Etienne Romeu convocam estudantes para ato na segunda-feira

Aline Melo
Do Diário do Grande ABC
04/05/2019 | 07:00
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Divulgação


 O centro acadêmico de jornalismo Inês Etienne Romeu, da Universidade Metodista, de São Bernardo, organizou para a próxima segunda-feira ato de apoio à greve dos professores e funcionários da instituição, que começou em 29 de abril. O evento está agendado para as 19h, na entrada do campus Rudge Ramos (Rua do Sacramento, 230). O ato seguirá até a Igreja São João Batista, no Largo Rudge Ramos.

Pelas redes sociais, os alunos destacam que a mobilização se dará em protesto pelo atraso dos salários e em defesa dos direitos trabalhistas dos professores e funcionários da Metodista.

A greve teve início após a instituição não realizar o pagamento dos salários de março até o dia 26 de abril, conforme prazo estabelecido pelo Sinpro-ABC (Sindicato dos Professores do ABC).

Além dos salários de março, muitos professores e funcionários ainda aguardavam o pagamento de férias, além de denunciar que a Metodista não está realizando os depósitos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) desde 2015.

A professora e dirigente sindical Cristiane Gandolfi afirmou que há a expectativa de que o pagamento de abril seja depositado na segunda-feira, quinto dia útil do mês. “Também temos a esperança de que o Ministério Público atenda ao pedido que foi feito pelo sindicato, para que a instituição se comprometa a realizar os pagamentos no quinto dia útil, como prevê a convenção coletiva.”

Está marcada para a próxima quarta-feira, às 18h30, nova assembleia de professores e funcionários, para deliberar os rumos da mobilização. “Torcemos por uma resolução rápida, uma mediação do Ministério do Trabalho”, concluiu.

A crise econômica que assola a Metodista desde 2015 vem se agravando nos últimos dois anos. Pelo menos 54 professores universitários e 15 do colégio, além de 50 funcionários administrativos, foram demitidos neste período. Apenas dez docentes conseguiram na Justiça reintegração dos postos de trabalho.  




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