"É nos anúncios classificados onde somos mais vulneráveis à nova competiçao e, por outro lado, onde estao as maiores oportunidades", disse Morris, presidente do Morris Communications Group, que publica 31 diários, 11 jornais nao diários e 13 revistas.
"Ofereçamos ao usuário de computador em Nova Jersey a oportunidade de ver quais casas estao à venda no Colorado", disse. "Permitamos ao metalúrgico desempregado em Flint, Michigan, analisar as oportunidades de emprego no sudoeste".
"Imaginemos o mercado comercial que criaremos ao combinar a nova tecnologia com nossas páginas tradicionais de anúncios classificados".
A associaçao representa mais de 2 mil jornais nos Estados Unidos e Canadá, 87 por cento dos que circulam diariamente. Mais e mais jornais aproveitam a informática. Milhares têm ediçoes eletrônicas e redatores dedicados a escrever essas notas.
Mais de 750 jornais publicam anúncios classificados em suas páginas individuais na rede, segundo Morris. Alguns formaram parcerias para competir em âmbito nacional. A associaçao registrou um símbolo para ajudar jornais e leitores a reconhecerem rapidamente um anúncio originado em um jornal.
Os norte-americanos saberao aproveitar um serviço nacional de anúncios classificados, disse Morris. "Temos os anúncios. Somos os portais. Temos a confiança do público e o reconhecimento da marca. Temos a tecnologia e os critérios técnicos", ressaltou.
Apesar dos progressos da Internet, Morris nao considera que o jornal impresso vá desaparecer. "Nao vejo nada na nova tecnologia que elimine a necessidade do jornal nem, por certo, de jornalistas formados, responsáveis, éticos e agressivos", afirmou.
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