Terminou semana passada o prazo para inscrições de chapas interessadas em concorrer aos diretórios do PSDB em cidades com menos de 500 mil eleitores. No Grande ABC, haverá pleito no dia 24 em cinco das sete cidades e a tendência é a de manutenção das atuais estruturas.

Em São Caetano, haverá recondução do prefeito José Auricchio Júnior à direção do partido. Depois de conquistar apoio da maior parte da bancada de vereadores e de diversas lideranças tucanas, Auricchio também compôs com a família Vidoski – o parlamentar Eduardo, irmão do vice-prefeito Beto, seguirá como vice-presidente da sigla.

O empresário Mamede Rasou Salem foi alçado à presidência do PSDB de Diadema em meio a clima de guerra entre suas lideranças, em especial no núcleo que sempre orbitou em torno do ex-prefeito José Augusto da Silva Ramos. Ficou como interventor até ser oficialmente declarado presidente em fevereiro de 2018. Agora, vem para a reeleição com o tucanato em clima mais pacificado. Seu vice deve ser o ex-vereador Atevaldo Leitão, também ex-secretário de Segurança Alimentar.

Em Mauá, onde o cenário é de instabilidade desde que a Operação Trato Feito, da PF (Polícia Federal), atingiu a bancada tucana na Câmara – formada por Pastor José e Jotão –, a tendência é a de que o coordenador regional do partido, Márcio Canuto, seja elevado à direção da sigla. Antonio Ceccon está como presidente interino desde que Jotão foi afastado da liderança do partido, mas avisou que não tem desejo de permanecer na função.

Ribeirão Pires teve registro de chapa com aliados de Cezar de Carvalho, que já foi coordenador regional e também presidiu o diretório local. O partido atualmente caminha para ir para a oposição ao prefeito Adler Kiko Teixeira (PSB).

Em Rio Grande da Serra, depois da expulsão do prefeito Gabriel Maranhão da legenda, o diretório foi para as mãos de Carlos Duarte, ex-secretário de Saúde do governo local. Ele deve ser reconduzido ao cargo.