Política Titulo Mandado de preventiva
Polícia prende Klinger, ex-vereador de Sto.André

Secretário de Celso Daniel foi condenado a 17 anos por crime contra administração pública

Por Fábio Martins
do dgabc.com.br
26/12/2018 | 07:00
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A PM (Polícia Militar) prendeu ontem, no feriado de Natal, o ex-secretário de Serviços Municipais do governo Celso Daniel (PT, morto em 2002) e ex-vereador pelo PT Klinger Luiz de Oliveira Sousa, foragido desde novembro do ano passado. A prisão do ex-parlamentar aconteceu por volta das 11h30, na Avenida Portugal, esquina com a Rua Gonçalo Fernandes, onde ele abastecia seu veículo, um Jeep Renegade. Klinger foi condenado, em segunda instância, a 17 anos de detenção por crime contra a administração pública, em suposto envolvimento em esquema de corrupção na cidade.

No BO (Boletim de Ocorrência) registrado ontem, o delegado de plantão Eduardo Buoro Ribeiro, da Polícia Civil, descreveu que, durante patrulhamento pela área, agentes identificaram “atitudes suspeitas” no local. Quando abordaram o automóvel, em pesquisa ao banco de dados dos ocupantes do carro, foi retornado que Klinger “constava como procurado no sistema e que em seu desfavor fora expedido mandado de prisão (preventiva) na data de 22 de dezembro”, diz o texto, citando que a decisão saiu da 1ª Vara Criminal de Santo André. A Justiça confirmou a veracidade do mandado.

No documento, há a informação de que, em minuciosa busca no veículo, “nada de ilícito foi encontrado, apenas atraso no licenciamento, o que gerou medidas administrativas já aplicadas”. O ex-vereador chegou às 15h22 no 1º DP (Centro), local onde ficou lavrado o BO. Na sequência, Klinger foi encaminhado para a cadeia pública de Santo André, na Vila Palmares, para “ficar à disposição da Justiça”.

Klinger comandou a secretaria entre 1997 e 2001. Em 2000, elegeu-se vereador com 9.092 votos, o segundo mais votado do município. A primeira sentença condenatória no caso da acusação de corrupção em Santo André ocorreu em novembro de 2015, com pena a Klinger de 15 anos, seis meses e 19 dias de reclusão. Em segundo grau, o TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) ampliou o período de sanção a 17 anos. Ao portal G1, a defesa do ex-parlamentar sustentou que ainda há recursos a serem julgados e que a prisão é ilegal. 




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