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Comissão prevê sete novas usinas nucleares no país até 2022
30/08/2005 | 00:00
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O Brasil estuda novos investimentos em usinas nucleares. Proposta apresentada segunda-feira pelo presidente da Cnen (Comissão Nacional de Energia Nuclear), Odair Dias Gonçalves, prevê a construção de sete novas usinas nucleares até 2022, sendo Angra 3 e mais duas de grande porte, com capacidade de gerar 1,3 mil MW, e outras quatro pequenas, de 300 MW cada uma.

A proposta faz parte do Programa Nuclear Brasileiro, elaborado por um grupo interministerial nomeado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e apresentado segunda-feira no International Nuclear Atlantic Conference, segundo informou a Associação Brasileira de Energia Nuclear, organizadora do evento.

Ao longo dos próximos 18 anos, o programa investiria US$ 13 bilhões na geração de energia nuclear, produção de urânio enriquecido, aplicações industriais e médicas e desenvolvimento tecnológico. A estatal francesa Areva anunciou interesse em investir na construção de Angra 3, caso as obras sejam retomadas. Ralf Gldner, presidente do braço alemão da Areva, afirmou que a empresa está aberta à negociação e garantiu que virá dinheiro da França. A Framatome, do grupo Areva, já forneceu equipamentos para Angra 2 e tem um contrato com a Eletronuclear para a manutenção da usina.

O presidente da Comissão de Energia Nuclear do Japão, Sueo Machi, disse que seu país está construindo mais três usinas nucleares, totalizando 56 centrais. O Japão também fará investimentos para utilizar a energia nuclear na produção de hidrogênio como combustível, em substituição ao petróleo.




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