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Esperando 2013

Os dados recentemente divulgados pelo Banco Central e pelo Ministério da Fazenda nos permitem concluir que o otimismo da equipe...

Dgabc
27/08/2012 | 00:00
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Artigo

Esperando 2013

Os dados recentemente divulgados pelo Banco Central e pelo Ministério da Fazenda nos permitem concluir que o otimismo da equipe econômica nas declarações do 1º semestre não encontra ressonância na atual situação da economia brasileira. O PIB, influenciado pela perda de fôlego do crescimento do crédito, pelo elevado nível de endividamento das famílias e principalmente pela retração das principais economias do mundo, deverá fechar o ano com crescimento inferior a 3%, bem abaixo das expectativas.

A entrevista da presidente da Petrobras no início do mês, primando pela transparência que faltou aos gestores nos últimos anos, detalhou que a redução dos investimentos da empresa se deu por graves problemas de gestão, materializados na manutenção dos preços da gasolina e pelo uso político da principal empresa brasileira. A redução dos investimentos da Petrobras puxa para baixo investimentos públicos em geral.

No comércio exterior, as exportações pararam de crescer e os motivos são a crise no mercado europeu, ao stop and go da economia norte-americana, a redução do crescimento chinês e a taxa de câmbio. Sob a ótica do emprego, a despeito das taxas de desemprego serem baixas para os padrões nacionais, mormente se cotejadas com as taxas vigentes na Europa, já há sinais de desaceleração em setores como a construção civil, com a redução de postos de trabalho e a diminuição do otimismo dos consumidores.

O recente pacote de concessões anunciado pelo governo federal chega em bom momento, mas com atraso e dando a impressão de que trata-se de medidas de caráter emergencial, como resposta a este cenário econômico adverso, sem estar sustentado por estratégia de planejamento futura. Para crescer de maneira sustentada, o modelo deve ser urgentemente repensado. A estratégia de privilegiar o consumo via aumento do crédito, aliado aos programas sociais do governo, deve dar lugar à inovação das empresas e ao aumento da produtividade dos trabalhadores. É a única opção disponível para enfrentar a concorrência no mercado internacional.

Não é possível alterar esta conjuntura no curto prazo, razão pela qual 2012 já está comprometido no tocante ao crescimento e à melhora dos indicadores. Ainda é possível salvar 2013 e acelerar o crescimento para 2014.

Ricardo Balistiero é coordenador do curso de Administração do Centro Universitário do Instituto Mauá de Tecnologia.

Palavra do Leitor

Cultura

Este nosso Diário nos trouxe uma daquelas notícias que nos fazem sentir, dentre tantos escândalos, como violências e CPIs, que ainda podemos sim acreditar em cabeças pensantes e solidárias com uma das maiores carências de nosso povo, a Cultura (Cultura&Lazer, dia 22). O pianista Arthur Moreira Lima, que nos orgulha como brasileiros, reconhecido nacional e internacionalmente, regeu com talento o projeto inerente às comemorações do aniversário de nossa São Bernardo. Projeto esse nominado ‘Um Piano na Estrada', que tem muitas leituras textuais e subtextuais, sendo a mais importante a de plantar a semente que torna a música clássica tangível e não somente para os grandes teatros e públicos específicos. E, portanto, nossa gratidão à patrocinadora.

Cecél Garcia, Santo André

Vassalos

O velho virou novo; seguidora de ‘presidente que não sabia de nada' é personalidade mundial, mesmo chamando corrupção de ‘malfeito'; tragédia na Pasta de Educação torna-se ‘o maior ministro da história'; todos os seguidores vanguardistas de sua doutrina tolerante e praticante de tudo para o burlo social estão no banco dos réus, mas são inocentes! Poxa, senhor eterno, é melhor se aposentar, pois uma pessoa pode enganar outra uma vida inteira, enganar a muitos por muito tempo, mas enganar todos o tempo todo, reduzindo o povo à situação de ‘lacaio', é abusar da sorte! Temerário demais aos mais lúcidos é a sua eficiência! Mas pode ser presunção exagerada querer perpetuar a sua onipotência. Muitos ainda lhe deixarão, fugindo da sua foto, pois falsa referência se apresenta por si só, por mais que demore! Tudo na política brasileira jamais foi tão velho e velhaco! Somos patrões, mas nos comportamos como vassalos! Um dia isso acaba!

Paulo Rogério Bolas, Santo André

Resposta

Em relação à carta da leitora Susan da Silva (Longas férias, dia 19), a FDE (Fundação para o Desenvolvimento da Educação), responsável pela administração de contratos de obras na rede estadual de ensino, esclarece que a obra da Escola Estadual Valdomiro Silveira, em Santo André, é de grande porte, o que a torna inviável de ser realizada apenas durante o período de recesso escolar. A intervenção conta com investimento de R$ 700.155,84 e contempla a reforma geral dos sanitários, troca de pisos, substituição das telhas e cumeeiras, reforma da cozinha e despensa, manutenção na sala de leitura, pintura da unidade, entre outros serviços. Em julho, durante o período de férias, o piso da escola foi substituído e houve a necessidade da interdição da escola além do período das férias para finalização dos trabalhos. A FDE ressalta que as aulas na unidade já foram normalizadas e a obra está com a conclusão prevista para o fim de setembro. A Diretoria Regional de Ensino de Santo André informa que o conteúdo não ministrado será reposto dentro do calendário escolar.

FDE (Fundação para o Desenvolvimento da Educação)

À gratidão

Por terem sido nomeados pelo então presidente Lula, para o cargo de ministros do STF, Lewandowski, Toffoli e outros seguirão a ordem do chefe, absolvendo os corruptos, aqueles que fundaram o Mensalão. São favas contadas! Para preservar a divisão de poderes, a dignidade dos julgamentos, dever-se-ia eleger os ministros por outro meio de escolha e não pelo presidente da República, vinculando o Poder Judiciário ao Poder Executivo. Não resta a menor dúvida de que, assim como Lewandowski e Toffoli, outros nomeados pelo presidente inocentarão os corruptos, como ato de gratidão ao PT, não interessando se são corruptos e pertencentes à quadrilha do Mensalão. Interessará apenas que estão vinculados ao PT. Assim, o excepcional trabalho do homem, desde os primórdios da civilização, está comprometido, pois os julgamentos jurídicos tornarão a Justiça vinculada à gratidão, recheada de pizzas.

Flávio Fernandes, São Caetano

Paciência

Qualquer cidadão minimamente informado já concluiu que os implicados no Mensalão são todos culpadíssimos! E os senhores ministros, além das 50 mil páginas escritas sobre o escândalo e mais os resumos do procurador-geral da República e do relator Joaquim Barbosa, têm material mais do que suficiente para proferir os votos. Ao invés disso ficam horas, dias repetindo a mesma coisa. É um verdadeiro teste de paciência para toda a Nação.

José Marques, Capital 




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