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Para estimular a competitividade

Apesar do esforço do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior em passar a ideia de que o comércio exterior...

Por Dgabc
14/09/2012 | 00:00
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Artigo

Para estimular a competitividade

Apesar do esforço do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior em passar a ideia de que o comércio exterior brasileiro segue em bom caminho, a verdade é que as perspectivas não se afiguram animadoras. Quem tem boa memória sabe que há dez anos a situação era significativamente melhor.

Na primeira década do século 21, e neste começo da segunda, o comércio global passou por mudanças drásticas que resultaram num estágio desfavorável para o Brasil, com a redução da participação dos produtos manufaturados na pauta de exportação e o predomínio das commodities.

Com a crise financeira internacional, Estados Unidos e Europa abriram espaço para a Ásia, principalmente para a China, que se interessa praticamente por insumos básicos. Em razão disso, o Brasil voltou a ser Nação exportadora de produtos agrícolas e matéria-prima, tal como acontecia no século 19. E, assim, também em razão da manutenção do real excessivamente valorizado, passou a apresentar nas contas externas posição deficitária. Em 2012, esse deficit é da ordem de US$ 60 bilhões.

Onde vamos parar? Para que o País não chegue rapidamente ao pé da ladeira, é urgente não só adotar medidas para a criação de melhor infraestrutura logística, a exemplo daquelas anunciadas em agosto pelo governo, como enfrentar com maior empenho o chamado custo Brasil.

Em outras palavras: para aumentar a participação do Brasil no comércio global - hoje restrita a mísero 1% do total -, é necessário reduzir a carga tributária exorbitante, que contribui decisivamente para que o produto nacional se torne pouco competitivo, perdendo espaço no mercado internacional. Obviamente, o governo não pode cair no caminho fácil do protecionismo, porque esse é um mecanismo de mão dupla, que pode se reverter contra o País. A questão no Brasil é interna e, portanto, não adianta criar ‘inimigos' externos. Ou seja: a indústria brasileira precisa melhorar a sua competitividade, em vez de culpar as importações. Aliás, a criação de outras linhas de produção, principalmente para a fabricação de produtos de alto conteúdo tecnológico, exigirá a importação de equipamentos de última geração. Só a importação desse tipo de maquinário leva à modernização.

Milton Lourenço é presidente da Fiorde Logística Internacional.

Palavra do Leitor

Data venia

Quando criado, o exame da OAB, em 1973, seu criador não o fez para impossibilitar a carreira de advogado, tampouco as mais de 1.700 faculdades de Direito espalhadas no território nacional. No sentido de penalizar àqueles que traziam em seus sonhos acadêmicos a sede de tornarem-se verdadeiros cavaleiros do Direito. O exame se presta como instrumento que avalia a verdadeira competência e capacitação necessárias à nobre profissão de representantes credenciados da soberana Justiça. E, consequentemente, evita o inepto de tornar-se causídico de ato e fato, o que seria lamentável tragédia das searas da jurisprudência. Além do fato de todo postulante à carreira e opção acadêmica, antecipadamente, estar e ser ciente de que para tornar-se advogado é preciso sim a aprovação do exame da ordem. Seria antagônico para um aspirante representante da lei querer o fim do exame! Até porque, na prática, quem é que gostaria de ser defendido por um bacharel ao invés de um preparado advogado?

Cecél Garcia, Santo André

Bruno Daniel

O prefeito de Santo André não consegue encaminhar um documento para liberação do Estádio Bruno José Daniel. Imaginem ele sendo prefeito por mais quatro anos em nossa cidade! Aidan, por favor, pegue seu banquinho e caia fora, pois nem um simples documento tem a competência de liberar, imagina governar Santo André! Povo de Santo André, vamos cobrar os vereadores, que estão sendo cúmplices desse prefeito.

Igor dos Santos, Santo André

Frase infeliz

Não bastassem outras separações humanas (religiosas, físicas e patrióticas), mais uma, e vinda de quem deveria buscar união, a do esporte, que lembrando a musical, deve servir ao congraçamento dos povos. Referimo-nos à frase do ‘chato' ligado ao Corinthians, que pensa num cemitério próprio e separatista: ‘E depois da vida, ele saberá que não ficará ao lado de um chato' (Esportes, 17 de agosto). Ainda bem que o vento levou o que disse, registrado por reste Diário, senão, certamente, já teria adeptos, mas assim mesmo merece ideia melhor. Ao considerar chatos, simpatizantes de outras agremiações, por que não um crematório para quem não sabe conviver com diferenças e aceitá-las, nem mesmo após ter o corpo em putrefação? E já que pensou no Grande ABC, região de amor e igualdade, para o tal cemitério, numa época em que deveríamos eliminar os existentes, buscando alternativas despoluídas, deve montar o crematório anexo ao novo estádio, mostrando evolução e praticidade.

Antônio Melo, Santo André

Conquista

Em nome de todos os comerciantes e usuários das baias para carga e descarga de Diadema, venho por meio desta, agradecer a grandiosa força que este nosso Diário nos deu, que foi fundamental na conquista de nossos pleitos. Assim, podemos, com boa administração dos espaços conquistados, aumentar em no mínimo 40 mil pessoas circulantes no nosso centro comercial.

Filipe dos Anjos, Diadema

Descontos

Conforme noticiado há algumas semanas, falta d'água dará desconto na conta, e quanto mais faltar, maior o desconto. Está aí a receita para fazer as concessionárias se apressarem em desobstruir as rodovias o mais breve, pois quanto maior o tempo parado, menos se paga de pedágio. Gostaria que a Ecovias esclarecesse por que demora tanto para desobstruir em caso de acidente? Por que a serra pela Anchieta (descida) vive fechada para reforma? E qual o sentido de fechar a interligação (Anchieta-Imigrantes) se no sentido contrário ela nunca é fechada? Deparei-me inúmeras vezes no alto da serra com a interligação fechada com tempo bom.

Danilo Colombo, São Bernardo

Presentão

Veio rápido o presente para Marta, a rainha das taxas! Foi só apoiar o papagaio do Lula, ou fantoche, para ela ganhar um presentão. Ministra da Cultura, com toda ‘incultura' dela? A Ana foi mandada para a Holanda como se fosse uma Geni? Mais um ministro fora!

Antônio José G. Marques, Capital




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