Há cinco anos, muita coisa era diferente nas vidas de Paola Carosella, Henrique Fogaça, Eric Jacquin, Ana Paula Padrão, da Band, dos participantes e telespectadores que assistem à versão brasileira do MasterChef. “Morava em um frasco de maionese, nem via televisão. O programa trouxe o Brasil para mim, um novo olhar e pessoas de lugares completamente diferentes”, conta Paola, ao Diário, durante a divulgação da terceira temporada da versão profissionais, que estreia terça-feira, às 22h30, na Band.

Quando o primeiro programa foi ao ar, tudo era meio incerto, os chefs julgavam um pouco diferente, os candidatos não tinham ideia do que enfrentariam e o público sequer tinha ouvido falar em termos como mise en place (deixar os ingredientes preparados). “As pessoas ficaram mais exigentes não só na hora de cozinhar, como também onde e o que vão comer. Pensam nos alimentos que vão comprar, por isso o MasterChef vai além das telinhas”, considera o chef Eric Jacquin.

Não que a atração deixou de ser desafiadora, interessante ou empolgante. Agora, porém, todo mundo está mais ‘maduro’ para degustá-la. A versão profissional (já vencida por Dayse Paparoto e Pablo Oazen), especialmente, mostra isso. Para o chef Henrique Fogaça, a rigidez em relação aos candidatos que já trabalharam com gastronomia é, naturalmente, maior. “O profissional que está no mercado precisa conhecer um pouco sobre tudo, por isso, pedidos isso nas provas”, explica.

DINÂMICA
Serão, a princípio, 26 concorrentes na nova temporada. Após participar de batalhas, desta vez divididas por habilidades na gastronomia, sobrarão 14. Esses vão enfrentar o que o canal promete ser a maior prova da história do MasterChef: prato para 350 pessoas no jogo das estrelas da NBB (Novo Basquete Brasil), da liga do basquete brasileiro. “Apesar de estar no ar há cinco anos, a atração é sempre diferente porque as pessoas nunca cozinham da mesma forma, cada edição, portanto, é um prato com novo sabor”, sintetiza Jacquin.