Política Titulo Santo André
Oswana fala em visitar equipamentos e secretarias

Ex-vice-prefeita escolheu Ronaldo Martim, ligado ao PT em Santo André, ao posto de adjunto

Por Fábio Martins
Do Diário do Grande ABC
14/03/2018 | 07:00
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Em cerimônia de transmissão de cargo, realizada na Prefeitura, a nova comandante da Ouvidoria de Santo André e ex-vice-prefeita, Oswana Fameli, firmou compromisso dos 60 dias que adotará à frente do órgão entre abril e maio. Na lista aparecem dez medidas, como visitar todas as secretarias e autarquias do governo Paulo Serra (PSDB), além do gabinete do prefeito, com apresentação de relatório, e equipamentos públicos que “possuem as maiores demandas”. “Bateremos de porta em porta, falar com servidores. Podemos construir políticas públicas com trabalho em conjunto, de forma preventiva.”

Oswana ficará no cargo no biênio 2018-2020. No evento de posse, a ex-vice-prefeita entregou documento com a sua desfiliação do PMB, situação obrigatória por lei, e assinou pacto de que não se candidatará nem vai coordenar campanha eleitoral no pleito subsequente à sua saída do órgão. “Eu me afasto da política ao menos pelos próximos quatro anos, abrindo mão de voos maiores”. Ela confirmou a escolha de Ronaldo Martim, ligado ao PT, como novo adjunto, que deve ser formalizado ainda nesta semana. O número dois já foi ouvidor em 2003 e adjunto em quatro mandatos, sendo duas na gestão Reinaldo Abud, morto no ano passado, e duas de Saul Gelman.

A ex-vice-prefeita assume o posto no lugar de José Luiz Ribas, que chefiou o órgão por dois mandatos. Ele mencionou que o seu maior legado foi a modernização do sistema, destacando a implantação da reclamação digital e por aplicativo, além da ouvidoria itinerante. Ele sustentou que o principal desafio será buscar alterações na lei, visando ampliar o quadro de instituições com representatividade na cidade. “Há, no mínimo, 30 entidades que poderiam ter participação no colegiado”, disse Ribas, ao revelar pretensão de candidatura a vereador em 2020.

Paulo Serra reiterou ser um “grande momento” para dar próximo passo de remodelação da ouvidoria. Para ele, modificações são necessárias para deixá-la mais forte e dinâmica. O tucano já havia cogitado a hipótese de inserir o órgão dentro da futura controladoria-geral do município. Citou também que a ouvidoria pode ter sintonia com o Paço, como forma de diagnóstico. “Auxílio não significa dependência.” 




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