Política Titulo Austeridade
Câmara de S.Bernardo economiza R$ 8,7 mi

Valor corresponde ao 1º semestre; Pery aposta até em cessão de espaço para acrescer receita

Humberto Domiciano
Do Diário do Grande ABC
01/08/2017 | 07:00
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André Henriques/DGABC


A Câmara de São Bernardo garantiu, no 1º semestre de 2017, economia de R$ 8,7 milhões, de acordo com o presidente da Casa, o vereador Pery Cartola (PSDB).

Segundo o tucano, o corte de gastos ficou, mensalmente, entre R$ 1,2 milhão e R$ 1,5 milhão. “A meta é entregar o máximo possível ao fim dos 12 meses. Os valores podem ajudar o prefeito a fechar as contas com esse recurso.”

Pery informou que pretende aplicar esse recurso economizado numa instituição financeira, visando incrementar o aporte antes de devolver para a Prefeitura. “Mas ainda não definimos qual a instituição será escolhida para fazer o depósito porque vou esperar o TCE (Tribunal de Contas do Estado) dizer qual o procedimento correto. Queremos mostrar e vamos mostrar que com menor duodécimo dos últimos dez anos faremos a maior devolução.”

Entre as medidas para contenção dos gastos está a reforma administrativa, aprovada em fevereiro, que cortou um assessor de cada gabinete da Câmara. Os gabinetes do Legislativo ficaram com o limite de dez cargos cada – antes eram 13, embora a Casa tenha determinado que cada gabinete possuísse 11 vagas. “Por enquanto não pensamos em novos cortes. Defendemos a tese da reforma para que tenhamos um assessor para cada 100 mil habitantes. Preenchemos todos os requisitos em relação à descrição dos cargos, excluímos os de livre provimento, aumentamos a porcentagem de exigência do curso superior. A reforma foi considerada modelo até para Assembleia Legislativa”, explicou.

No segundo semestre, Pery acredita que o Legislativo terá outras iniciativas, como o aplicativo Câmara na Mão, que permitirá o envio de demandas dos munícipes para os parlamentares, um novo sistema integrado de gestão e ainda a concessão de espaço no térreo do prédio da Casa, para instalação de lanchonete.

Outro projeto que pode ser concluído é a nova TV Câmara, com custos mensais menores. “O orçamento anterior somava R$ 3,4 milhões e era inviável. Estamos tentando equacionar para algo de até R$ 5.000 por mês, com transmissão das sessões, programas diários e in loco na região do vereador. O material seria veiculado pela internet e TV fechada”, ponderou o tucano. 




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