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Aquecidas, vendas sobem 16,9% no primeiro semestre
Por Wagner Oliveira
do Diário do Grande ABC
20/07/2011 | 07:00
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Mesmo com crescimento abaixo do verificado em 2010, o mercado de caminhões registrou, nos primeiros seis meses deste ano, números que deixaram os fabricantes para lá de felizes.

De acordo com dados da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), entre janeiro e junho deste ano, a indústria vendeu 82,9 mil unidades - crescimento de 16,9% em relação aos 71 mil caminhões comercializados no mesmo período de 2010.

"É um bom resultado, considerando que a indústria como um todo, incluindo automóveis, comerciais leves e ônibus, cresceu 10%", afirmou o presidente da Anfavea, Cledorvino Belini.

Devido ao segmento ser muito ligado à atividade econômica - se o País cresce, precisa de caminhões para transportar as riquezas -, o setor espera que as vendas continuem bem até o fim do ano.

"Mesmo com as medidas para conter a inflação, o segmento não deve sofrer impactos", prevê o presidente da Ford, Marcos Oliveira, que é o responsável pela operação de caminhões da montadora em toda a América do Sul.

Com isso, é bastante provável que o Brasil quebre seu recorde de vendagem de pesados - ao emplacar cerca de 140 mil unidades.

Este montante torna o Brasil um dos maiores mercados mundiais para o setor de pesados, visto que a economia dos países desenvolvidos está enfrentando crises - onde há problemas, a tendência é que o transporte diminua a atividade.

A grande dúvida para este ano está relacionada à legislação que institui a obrigatoriedade do Euro 5. Os fabricantes ainda não sabem se haverá antecipação de compras por parte dos clientes, que podem ampliar a frota com a atual tecnologia do Euro 3 até o dia 31 de dezembro. Se isso acontecer, o mercado pode ficar melhor ainda. As fábricas já estão preparadas para uma demanda superior.

Mais eficiente no consumo e na emissão de gases, o Euro 5 causará reajustes de até 10% nos preços dos caminhões.




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