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Espanhóis foram tratados com medicamentos contaminados
Por Das Agências
08/02/2001 | 11:10
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Centenas de espanhóis foram tratados, entre 1996 e 1997, com um medicamento elaborado a partir do plasma de um britânico morto pela doença que é variante humana do mal da vaca louca, informou nesta quinta-feira a imprensa local. O governo garante que os riscos são mínimos.

Segundo o jornal El Mundo, menos de 757 pacientes de 27 hospitais públicos e privados foram tratados com este lote contaminado de 'Amerscan Pulmonate II', um produto radioativo utilizado para diagnosticar tromboembolias pulmonares. Segundo o El País, este medicamento foi aplicado entre 1.400 e 2.100 pessoas.

O Ministério da Saúde espanhol confirmou a informação, mas não precisou o número de doentes afetados. O lote de Amerscan Pulmonate II contaminado foi retirado de circulação em novembro de 1997, depois que as autoridades sanitárias foram advertidas que ele tinha sido feito a partir do sangue de um britânico morto pela doença de Creutzfeldt-Jakob, variante humana do mal da vaca louca.

Nenhum caso da doença, cujo tempo de incubação pode ser superior a dez anos, foi registrado até agora entre os pacientes que consumiram o medicamento contaminado, segundo a ministra da Saúde, Celia Villalobos, em uma entrevista na Câmara dos Deputados.

O ministro da Saúde do governo regional da Catalunha (Nordeste), Eduard Rius, afirmou que mais de 150 pacientes da região foram tratados com o medicamento contaminado, mas acrescentou que não existe nenhuma prova científica de que a doença de Creutzfeldt-Jakob pode ser transmitida desta forma.




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