O Santo André/Semasa inicia hoje, às 18h, contra Catanduva, luta pela vaga na decisão da Liga Feminina de Basquete. O play-off semifinal prevê realização de cinco jogos, mas termina antes caso uma das equipes vença três partidas. O outro confronto será entre Americana e Ourinhos, que também fazem o primeiro jogo hoje, às 14h, em Americana. A final acontece dia 27, às 10h, em jogo único, em local indefinido.

O Santo André sabe que a chave para a vitória é o bom posicionamento da defesa. Para isso, o time conta com a experiência da pivô Simone Lima, maior reboteira da história do Campeonato Nacional, com 1.331 ações positivas. Neste ano, a jogadora é a sexta no quesito, com média de 8,1 rebotes por jogo.

"Para mim é gratificante manter essa marca, pois é a comprovação da eficiência do trabalho. Nós ralamos direto nos treinos, damos duro para ver o resultado aparecer", conta a jogadora, que começou nas categorias de base do Santo André em 1997, permaneceu até 2005, depois passou por São Caetano e São Bernardo antes de retornar à equipe andreense em 2007.

Considerada peça-chave no esquema da técnica Laís Elena, a jogadora ensina o caminho para sair na frente de Catanduva na semifinal. "A defesa é fundamental. Estamos treinando forte, muito motivadas e sinto que o grupo quer muito esse título", garante Simone.

Contida, a jogadora não assume o favoritismo no duelo, mesmo com as nove vitórias consecutivas que Santo André carrega desde o primeiro turno. "São duas equipes muito iguais e creio que os jogos deverão ser decididos nos detalhes. Estamos prontas para fazer o melhor e chegar à final", ressalta a pivô.

Um dos obstáculos que Santo André terá de superar é o emocional, fundamental na perda do título do Campeonato Paulista para Americana, no ano passado. Na ocasião, o time andreense abriu facilmente 2 a 0 na série melhor de cinco jogos e depois se desconcentrou, permitindo ao time do Interior vencer três vezes seguidas e ficar com o troféu.

"Cada uma sabe onde errou e de fato o emocional atrapalhou bastante. As derrotas são doloridas, mas servem de aprendizado e tenho certeza que não irá mais se repetir", finaliza Simone.