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IBGE: 27,2% das cidades 'encolheram' em número de habitantes
Do Diário OnLine
28/12/2004 | 14:27
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Um estudo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgado nesta terça-feira mostra que 27,2% das cidades brasileiras diminuíram em quantidade de habitantes entre os anos de 1991 e 2000. A maior parte destas cidades tem até 50 mil moradores. São Caetano, no Grande ABC, lhéus, na Bahia, Nilópolis, no Rio de Janeiro, e Teófoli Otoni, em Minas Gerais, são alguns destaques nesse grupo.

Segundo o estudo, intitulado 'Tendências demográficas - uma análise dos resultados da amostra do Censo Demográfico 2000', dos 5.507 municípios existentes no Brasil, 1.496 tiveram o chamado 'crescimento anual negativo', ou seja, a população está diminuindo em número.

A pesquisa também fez um paralelo entre a taxa de crescimento das cidades e as características socioeconômicas da população.

As cidades com crescimento negativo apresentaram os mais altos índices de analfabetismo (23,6%) em pessoas com mais de 14 anos. No mesmo grupo de cidades foi observada a menor média de anos de estudo (4,5) e as menores taxas de escolarização. Para o total do país, a taxa de analfabetismo, em 2000, era de 13,6% e a média de anos de estudo, 6,2.

Outros 40% das cidades apresentaram um crescimento populacional entre 0% a 1,5%, ou seja, abaixo da média do país, que é de 1,6%. Seis capitais observaram essa baixa fecundidade: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Porto Alegre e Vitória.

Outras 15 capitais brasileiras (Salvador, Fortaleza, Brasília, Curitiba, Belém, Goiânia, São Luís, Maceió, Teresina, Natal, Campo Grande, João Pessoa, Cuiabá, Aracaju e Porto Velho) estão entre as 1.164 - 21,1% do total - cidades com crescimento na média do país, de 1,6% a 3%.

As cidades com índices dentro da média nacional obtiveram a maior taxa de alfabetização (88,9%). Também foram encontradas as maiores médias de anos de estudo (6,6).

A pesquisa mostrou também que 654 cidades (11,9%) apresentaram crescimento acima de 3%. Ou seja, todo ano a população aumenta nessa proporção. Manaus, Florianópolis, Macapá, Rio Branco, Boa Vista e Palmas são as cidades mais importantes que apresentaram essa característica.




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