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'Nardini será um grande desafio', diz Fundação
Por Matheus Adami
Do Diário do Grande ABC
15/02/2010 | 07:03
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O presidente da FUABC (Fundação do ABC), Wagner Boratto, afirmou que será um grande desafio para a entidade administrar o Hospital Municipal Doutor Radamés Nardini, em Mauá, caso se confirme a vitória no chamamento público promovido pela Prefeitura.

"O termo certo é um desafio. Não é abacaxi, desgraça ou problema. Vamos tentar corresponder ao que a Prefeitura deseja que façamos, assim como qualquer outra empresa", declarou o presidente da FUABC.

Na sexta-feira, a Prefeitura chamou as organizações sociais de saúde interessadas em gerenciar o Nardini.

Das três virtuais interessadas - FUABC, SPDM (Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina), braço ligado à Unifesp (Universidade Federal do Estado de São Paulo) e o Iabas (Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde), somente a Fundação está credenciada pela Prefeitura como Organização de Saúde e, assim, é a única, de fato, na disputa.

Embora a Prefeitura já tenha admitido a preferência por ter a FUABC à frente do Hospital Nardini, pelo fato de a Fundação já administrar outros aparelhos de Saúde no Grande ABC e ser uma empresa da região (ao contrário da SPDM e do Iabas, que são da Capital), Boratto não canta vitória. "Ainda não podemos nos declarar vencedores, pois temos de passar pela análise de documentos. Como acho que estamos sozinhos, isso aumenta nossas chances", disse o presidente da FUABC.

Como deve começar a tocar o hospital ainda neste mês, a Fundação já traça metas para começar a trabalhar. As prioridades serão a melhoria da estrutura física e o aumento do número de profissionais no local, como o presidente Boratto já havia dito ao Diário. "Há todo um projeto, busca de dinheiro no governo federal, para fazer jus ao negócio que está sendo feito", completou.

Com o controle do Nardini, a Fundação do ABC terá um trabalho difícil. Principalmente porque terá que mudar um cenário que já se tornou corriqueiro no aparelho de Saúde: filas enormes, instalações precárias e até mesmo baratas na UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Além disso, a entidade, que será responsável por toda a parte administrativa e operacional, terá de resolver a situação do café da manhã dos funcionários, cortado desde o dia 1º.




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