A Seleção Brasileira Feminina de Basquete perdeu a segunda nos Jogos Olímpicos. Ontem, a equipe do técnico Antônio Carlos Barbosa foi derrotada por 82 a 66 pelo Japão, atual campeão asiático. O resultado deixou as brasileiras em situação complicada no Grupo A – ocupa a sexta e última posição da chave, com dois pontos, sendo que as quatro primeiras avançam à fase mata-mata.

O Brasil até começou bem a partida – terminou o primeiro quarto vencendo por 20 a 19. No entanto, a partir daí, o nível caiu, os erros aconteceram e as japonesas atropelaram, abrindo 14 pontos de vantagem no intervalo e o caminho para a vingança após terem sido eliminadas no Mundial de 2014, na Turquia.

Principais jogadoras da Seleção, a ala Iziane e a pivô Damiris, que iniciou a carreira em Santo André, fizeram 20 e 17 pontos, respectivamente, mas não foram páreo para a ala-pivô Ramu Tokashiki, que dominou o confronto com 23 e nove rebotes.

“Perdemos esse momento para corrigir (a defesa)”, avaliou a pivô Clarissa. “Agora é ir embora para a Vila (Olímpica) e arrumar o que temos que arrumar para chegarmos amanhã (hoje) e fazer um jogo forte”, completou a jogadora, se referindo à partida das 15h30, contra a Bielorrússia, que é vida ou morte na competição – as europeias, em quarto na chave, com dois pontos, podem abrir três de vantagem com somente dois confrontos a serem disputados na fase de grupos.

Brasil e Espanha buscam recuperação no masculino

Em quinto lugar no Grupo B, a Seleção Brasileira Masculina de Basquete tenta se recuperar contra a Espanha, às 14h15, após derrota para a Lituânia na estreia. Os europeus também buscam a reabilitação depois de revés diante da Croácia. Pesa contra os atletas da casa o bom retrospecto dos espanhóis, que conquistaram dois vice olímpicos – em 2008, em Pequim, e 2012, em Londres.

Os dois lados contam com atletas experientes, que atuam na NBA – liga de basquete dos Estados Unidos – e podem fazer a diferença em quadra. Pela Espanha, o destaque é o pivô Pau Gasol, 36 anos, do San Antonio Spurs. Já os brasileiros contam com os armadores Marcelinho Huertas (Los Angeles Lakers) e Leandrinho (Phoenix Suns) e o pivô Nenê (Houston Rockets).

Equipes dos Estados Unidos voltam a atropelar oponentes

Depois de estreias arrebatadoras, as seleções dos Estados Unidos voltaram a brilhar no Rio de Janeiro e não deram chances aos adversários.

Pela manhã, as norte-americanas passaram fácil pela Espanha por 103 a 63. As europeias, lideradas pela ala-armadora Alba Torrens, cestinha da partida com 20 pontos, pressionaram no segundo quarto, quando perderam por 29 a 25. No entanto, não conseguiram manter o ritmo e acabaram sendo presas fáceis. As norte-americanas mantiveram a liderança do Grupo B, com quatro pontos.

No masculino, à noite, o cenário foi semelhante. Os astros liderados pelo ala Paul George, cestinha com 20 pontos, tiveram problemas no primeiro quarto, que terminou 18 a 18 frente à Venezuela. A partir daí, a equipe deslanchou, venceu por 113 a 69 e lidera o Grupo B, também com quatro.